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Atlético de olho em reforços no ataque pra temporada 2017

Luiz Sallim Emed projeta 2017 com um ataque mais qualificado. Foto: Ivonaldo Alexandre

Por mais que o Atlético esteja no meio da briga por uma vaga na Libertadores, 2017 está chegando. E com uma possível vaga na competição continental à vista, a diretoria sabe que precisa reforçar o time, porque a pegada será forte. Por isso, já se discute internamente o que será feito.

Isto porque o Furacão sofre muito com seu sistema ofensivo no Brasileirão. O ataque é o quarto pior do campeonato, e alguns contratados, como Lucas Fernandes e Luan, ainda não balançaram as redes. Mesmo Walter, que era o principal jogador do time até ser negociado com o Goiás, não tinha desencantado na temporada.

Neste Brasileiro, são nove atletas que podem fazer as funções ofensivas – Pablo, Lucas Fernandes, André Lima, Marcos Guilherme, Juninho, Yago, Giovanny, Guilherme Schettine e Mosquito, este último sem ter atuado. Por isso o assunto virou prioridade no planejamento rubro-negro.

“Quantitativamente temos poucas opções. É fundamental você ter uma maior quantidade e alguém que venha para ajudar a qualificar ainda mais”, admitiu o presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed, em entrevista à Gazeta do Povo.

O cartola é sincero e fala do assunto mesmo a quatro rodadas do final do Brasileirão. “Para o ano que vem vamos qualificar nosso ataque. O próprio técnico aponta que é nossa principal carência. Precisamos contratar e já estamos pesquisando”, avisou o dirigente.

O grau de investimento depende, claro, da ida ou não para a Libertadores. Se isso acontecer, serão cinco competições já asseguradas no ano que vem – além da continental, Paranaense, Primeira Liga, Copa do Brasil e Brasileirão. O que é certo é que dois jogadores são certos para o ano que vem, pelo menos nos planos de Luiz Sallim Emed.

Um deles é Pablo, destaque do setor, artilheiro do time no Campeonato Brasileiro e com vínculo até o final de 2019. O outro é André Lima, que se depender do cartola vai ficar. “Ele interessa não só pelo perfil tático e técnico, mas também pelo comportamento e liderança. Ele tem vontade de ficar também. Estamos negociando”, confirmou o presidente.