Tem que ser agora

Atlético chega ao momento do “vai ou racha” no Brasileirão

Paulo André vê a temporada passada como exemplo, e pede que o Furacão tome menos gols na Arena da Baixada. Foto: Jonathan Campos

Mais perto da zona de rebaixamento do que do G7 do Campeonato Brasileiro, o Atlético, nas próximas rodadas, definirá o rumo que vai tomar na competição nacional. Se não quiser passar sufoco e disputar a Libertadores da América pelo segundo ano seguido, o Furacão precisa ser mais constante e emplacar uma sequência de vitórias para passar a brigar definitivamente no pelotão de frente do torneio. O primeiro desafio será nesta quarta (11), às 19h30, diante do Atlético-GO, na Arena da Baixada.

Confira a classificação do Campeonato Brasileiro!

O Atlético, nos últimos seis jogos, conseguiu apenas uma vitória. Por isso, caiu na classificação, se aproximou da zona de rebaixamento e se afastou um pouco da briga por uma das vagas na Libertadores da América. Atualmente, com o Cruzeiro na quarta posição e com a vaga na competição internacional já garantida por conta do título da Copa do Brasil, o G6 virou G7.

O corte de vagas para o torneio internacional pode ser ainda maior e o G7 atual pode virar G9. Se o Grêmio for campeão da Libertadores e o Flamengo da Sul-Americana, desde que ambos se mantenham entre os primeiros colocados, mais duas vagas se abrirão para a edição de 2018 da principal competição de clubes da América do Sul.

Mesmo no meio da tabela e estando mais perto da zona de rebaixamento do que do G7, o Atlético foca em conquistar uma vaga na Libertadores da América segundo o zagueiro Paulo André. Para isso, segundo ele, o Furacão precisa voltar a ser forte dentro de casa, que foi o diferencial do time atleticano em 2016, quando garantiu o direito de disputar a competição internacional neste ano.

“Nosso principal objetivo é voltar à Libertadores. São 12 decisões que temos e esperamos conseguir o número de pontos suficientes. Se pensarmos em seis vitórias em casa, chegamos aos 52 pontos. Talvez com mais uma vitória fora, podemos garantir a vaga. O time do ano passado sofria poucos gols em casa e temos que ter isso como espelho”, apontou o defensor atleticano.

O zagueiro Paulo André tem razão. Enquanto em 2016 o Atlético foi, ao lado do Palmeiras, o melhor mandante do Campeonato Brasileiro, neste ano, o aproveitamento do Furacão na Arena da Baixada na competição nacional é ruim. Em 13 partidas, foram cinco vitórias, três empates e cinco derrotas. O rendimento de 46% é apenas o 13º melhor como mandante do Brasileirão.

Por isso, a hora da arrancada precisa ser agora. Além do duelo contra o Atlético-GO, nesta quarta, na Arena, o Atlético tem mais três confrontos seguidos contra times que estão lutando contra o rebaixamento. Depois de enfrentar o Dragão, o Furacão encara São Paulo e Vitória, fora de casa, além de enfrentar o Sport, mais uma vez no Joaquim Américo.

Diante do atual cenário e da campanha realizada até agora, o Atlético, atualmente, tem apenas 16% de chances de jogar a Libertadores da América do ano que vem segundo o site especializado Infobola, do matemático Tristão Garcia. Para aumentar cada vez mais esse índice, o Furacão precisa melhorar. Não apenas seu nível de atuação, mas começar a pontuar para seguir olhando para a parte de cima da tabela do Brasileirão.