Libertadores

Atlético abre vantagem mas toma dois gols no finalzinho e fica no empate

Nikão é marcado por Fuentes. Ele fez um golaço, mas não foi suficiente para garantir a vitória. Foto: Albari Rosa

Nada será simples. Após abrir vantagem e levar a torcida ao delírio, o Atlético sofreu dois gols em três minutos e acabou empatando em 2×2 com a Universidad Católica nesta terça-feira (7), na Arena da Baixada. O esquema de abrir vantagem e recuar, usado por Paulo Autuori durante todos os jogos da Libertadores, desta vez foi fatal. E a estreia no grupo 4 ficou num amargo empate sofrido a minutos no final da partida.

O Atlético tinha uma postura mais agressiva. Partiu para tentar furar a marcação da Católica, e rapidamente abriu o placar. Aos quatro minutos, Thiago Heleno lançou Jonathan, que tocou com consciência para Lucho González, que vinha de trás e apenas deslocou Toselli. O gringo apareceu do jeito que Paulo Autuori tanto queria – e não foi à toa que o treinador comemorou tanto o gol do argentino.

Sem mudar o ritmo, o Furacão seguiu pressionando, e o jogo passava por Jonathan. Para tentar segurar as pontas, os chilenos ficavam com a posse de bola, evitando que os donos da casa impusessem o ritmo frenético que queriam impor. Mas era difícil. Felipe Gedoz e Carlos Alberto chamavam o jogo e faziam com que a defesa da Universidad Católica fosse pressionada por todo o tempo. Aos 22 minutos, Gedoz obrigou Toselli a se virar para evitar o segundo do Atlético.

Mas já no passar da metade do primeiro tempo o Furacão começou a adotar a estratégia que deixa todo mundo nervoso na Arena. Veio todo para o campo defensivo, confiando em Paulo André e Thiago Heleno e apostando que Gedoz e Pablo puxassem os contra-ataques. E o problema rubro-negro era o de sempre – a dificuldade notória de Sidcley em marcar. As jogadas da Católica pela direita levavam muito perigo.

O segundo tempo começou com um susto. Fuenzalida arriscou e Weverton defendeu com dificuldade. Logo depois, Kalinski apareceu livre na pequena área e quase empatou. Pressionado, o Atlético tentou sair do campo de defesa e desafogar o sistema defensivo. E aí chegou com Felipe Gedoz, o melhor do ataque, chutando forte e fazendo Toselli trabalhar.

Para recolocar o meio-campo no jogo, Paulo Autuori fez a mudança de sempre, tirando Lucho e colocando Matheus Rossetto. E em campo o menino viu Weverton fazer o milagre de cada jogo, ao defender de forma espetacular a cabeçada de Santiago Silva. E aí era aquela coisa – bola de um lado para o outro, rondando a área do Furacão. Era preciso ter coração forte.

Mas aí o talento de Matheus Rossetto apareceu. Ele deu um lindo passe para Nikão, que chutou com estilo e colocou na gaveta, marcando o segundo do Atlético. Só que não é tão simples assim. Aos 40 minutos, Sidcley errou e Gutierrez cruzou para Llanos marcar. E três minutos depois, em nova jogada em cima do lateral, Noir fez o gol de empate. No último lance, mais agonia, com Pablo acertando o travessão. Uma noite daquelas, e um resultado doloroso demais para o torcedor que foi à Arena.

Nada será simples. Após abrir vantagem e levar a torcida ao delírio, o Atlético sofreu dois gols em três minutos e acabou empatando em 2×2 com a Universidad Católica nesta terça-feira (7), na Arena da Baixada. O esquema de abrir vantagem e recuar, usado por Paulo Autuori durante todos os jogos da Libertadores, desta vez foi fatal. E a estreia no grupo 4 ficou num amargo empate sofrido a minutos no final da partida.

O Atlético tinha uma postura mais agressiva. Partiu para tentar furar a marcação da Católica, e rapidamente abriu o placar. Aos quatro minutos, Thiago Heleno lançou Jonathan, que tocou com consciência para Lucho González, que vinha de trás e apenas deslocou Toselli. O gringo apareceu do jeito que Paulo Autuori tanto queria – e não foi à toa que o treinador comemorou tanto o gol do argentino.

Sem mudar o ritmo, o Furacão seguiu pressionando, e o jogo passava por Jonathan. Para tentar segurar as pontas, os chilenos ficavam com a posse de bola, evitando que os donos da casa impusessem o ritmo frenético que queriam impor. Mas era difícil. Felipe Gedoz e Carlos Alberto chamavam o jogo e faziam com que a defesa da Universidad Católica fosse pressionada por todo o tempo. Aos 22 minutos, Gedoz obrigou Toselli a se virar para evitar o segundo do Atlético.

Mas já no passar da metade do primeiro tempo o Furacão começou a adotar a estratégia que deixa todo mundo nervoso na Arena. Veio todo para o campo defensivo, confiando em Paulo André e Thiago Heleno e apostando que Gedoz e Pablo puxassem os contra-ataques. E o problema rubro-negro era o de sempre – a dificuldade notória de Sidcley em marcar. As jogadas da Católica pela direita levavam muito perigo.

O segundo tempo começou com um susto. Fuenzalida arriscou e Weverton defendeu com dificuldade. Logo depois, Kalinski apareceu livre na pequena área e quase empatou. Pressionado, o Atlético tentou sair do campo de defesa e desafogar o sistema defensivo. E aí chegou com Felipe Gedoz, o melhor do ataque, chutando forte e fazendo Toselli trabalhar.

Para recolocar o meio-campo no jogo, Paulo Autuori fez a mudança de sempre, tirando Lucho e colocando Matheus Rossetto. E em campo o menino viu Weverton fazer o milagre de cada jogo, ao defender de forma espetacular a cabeçada de Santiago Silva. E aí era aquela coisa – bola de um lado para o outro, rondando a área do Furacão. Era preciso ter coração forte.

Mas aí o talento de Matheus Rossetto apareceu. Ele deu um lindo passe para Nikão, que chutou com estilo e colocou na gaveta, marcando o segundo do Atlético. Só que não é tão simples assim. Aos 40 minutos, Sidcley errou e Gutierrez cruzou para Llanos marcar. E três minutos depois, em nova jogada em cima do lateral, Noir fez o gol de empate. No último lance, mais agonia, com Pablo acertando o travessão. Uma noite daquelas, e um resultado doloroso demais para o torcedor que foi à Arena.

Ficha técnica

COPA LIBERTADORES
Grupo 4 – 1ª Rodada

Atlético 2×2 Universidad Católica

Atlético
Weverton; Jonathan, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio (Wanderson), Lucho González (Matheus Rossetto), Carlos Alberto (Douglas Coutinho), Felipe Gedoz e Nikão; Pablo.
Técnico: Paulo Autuori

Universidad Católica
Toselli; Espinoza (Llanos), Maripán, Lanaro e Parot; Kalinski, Fuenzalida, Fuentes (Cordero), Noir e Buonanotte; Santiago Silva.
(Gutierrez)
Técnico: Mário Salas

Local: Arena da Baixada
Árbitro: Ulisses Mereles (PAR)
Assistentes: Rodney Aquino (PAR) e Dario Gaona (PAR)
Gols: Lucho González 4 do 1º; Nikão 30 e Llanos 41 do 2º
Cartões amarelos: Kalinski, Maripán (UCA)
Cartões vermelhos: Maripán
Renda: não divulgada
Público total: 24.118