Ponto forte

Artilheiro, bola parada e fator Arena. As armas do Atlético pra voltar a vencer no Brasileirão

Raphael Veiga participou dos três gols do Atlético, mas time recorreu ao que tem de melhor na era Tiago Nunes. Foto: Marcelo Andrade

Nada como voltar para casa! Depois de uma sequência de três jogos seguidos como visitante e três derrotas acumulada, o Atlético fez as pazes com a vitória justamente onde se sente mais à vontade: a Arena da Baixada. Diante do Fluminense, no domingo (16) o Furacão voltou a se impor em campo, melhorou suas jogadas ofensivas e venceu o confronto por 3×1.

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Foi o sexto triunfo consecutivo do Furacão como mandante a competição – sete se contar a Copa Sul-Americana -, o que mostra a força do time quando joga diante da sua torcida, ao contrário do que acontece quando atua fora. E não foi só o resultado que comprovou esta importância do estádio, mas também o rendimento da equipe rubro-negra.

Com uma postura mais ofensiva e buscando a vitória, o Atlético nem lembrava a péssima atuação na derrota por 2×1 para a Chapecoense. Desde o início, foi para cima do Fluminense, que tentava responder nos contra-ataques. É bem verdade que o time carioca teve espaço e até oportunidades para marcar um gol. Só que o Furacão rapidamente iniciou a contagem. Aos 18 minutos, Nikão recebeu dentro da área e tentou ajeitar para finalizar, mas Gum cortou, praticamente dando um passe para Raphael Veiga, que chutou forte, de primeira, abrir o placar.

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O meia, aliás, foi o grande nome da partida. Não só pelo gol, mas também por ter participado dos outros dois e ainda acertado o travessão em um lance que se entra seria uma verdadeira pintura na Arena. Antes disso, nos acréscimos da primeira etapa, ele participou da bela jogada ensaiada que originou o segundo gol. Em cobrança de falta, o jogador recebeu o primeiro toque e passou para Jonathan sair livre na área e cruzar rasteiro para Pablo só ter o trabalho de empurrar para o fundo das redes.

Já no segundo tempo, o camisa 7 bateu o escanteio na medida para Léo Pereira cabecear no ângulo de Júlio César. Isto depois de o Fluminense descontar com Luciano. Um gol do adversário que não desconcentrou o Furacão. Pelo contrário. O Rubro-Negro se manteve dono do jogo após o gol e mesmo depois que fez o terceiro teve oportunidades de transformar a vitória em goleada.

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O que se viu na Arena foi um Atlético com a cara de Tiago Nunes e que também contou com suas principais armas, como o oportunismo do artilheiro Pablo e também as bolas paradas, que decidiram o confronto e mostraram que a Arena voltou a ser o grande trunfo do time para seguir subindo na tabela do Brasileirão.

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