Caldeirão vai bombar!

Arena da Baixada promete quebrar recorde no duelo do Atlético com o Flamengo

Pela última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado, o Atlético recebeu o Flamengo e viu a Arena cheia. Expectativa é de público ainda maior no duelo da Libertadores. Foto: Marcelo Andrade

Mais uma vez o Atlético vive a expectativa de ver a Arena da Baixada. Desde que foi reformado, em 2014, o estádio ainda não recebeu os tão sonhados 40 mil torcedores, o que pode acontecer pela primeira vez nesta quarta-feira, quando o Furacão recebe o Flamengo, às 21h45, pela quarta rodada do Grupo 4 da Libertadores.

O Rubro-Negro divulgou na manhã desta quarta-feira (25) restavam apenas cerca de 1100 ingressos à venda. Do lado flamenguista, os bilhetes já estão esgotados. Assim, a tendência é que a Arena esteja um verdadeiro caldeirão para incentivar o Atlético para alcançar a vitória e entrar na zona de classificação. Uma pressão que anima o meia Lucho González.

“Jogar em casa em uma competição como essa sempre é muito importante, a nossa torcida sempre nos apoia e tenho certeza que contra o Flamengo mais uma vez será assim, então temos que contar com esse fator para colocar pressão. Mas somos conscientes que a situação atual não é fácil para assistir futebol. A gente faz grandes sacrifícios no dia a dia e esperamos que possamos superar esse recorde, com a torcida nos apoiando sempre”, disse o argentino, lembrando do lado financeiro. Os ingressos na Baixada custam R$ 150 a inteira e R$ 75 a meia.

Até aqui, o Rubro-Negro tem uma média de 13.876 torcedores por partida. O melhor público do ano até aqui foi no amistoso em 0x0 com o Peñarol, do Uruguai, o primeiro compromisso do ano, quando 29.367 pessoas foram ao estádio. Em jogos oficiais, a vitória por 1×0 sobre o Paraná Clube, nas quartas de final do Campeonato Paranaense, foi a que teve o maior número de torcedores, com 22.893 pagantes

O técnico Paulo Autuori também espera casa cheia e um clima totalmente favorável ao Furacão, ao contrário do que se viu em outras partidas, justamente porque o confronto tem clima de decisão e que motiva os torcedores a comparecerem.

“O calendário brasileiro tem que permitir jogos dessa natureza para que permitam o estádio ficar cheio. O torcedor tem que ter avidez de vir ao estádio. A vulgarização do futebol brasileiro está em função de ter jogos toda hora e que não valem nada. Ter uma semifinal com sete mil pessoas… e parece que está tudo bem. O futebol brasileiro está horroroso e isso é uma prova. Amanhã vamos ver um estádio cheio, com uma atmosfera fundamental”, afirmou o treinador, aproveitando para mais uma vez reclamar do calendário brasileiro.