Atlético negocia com o Paraná Clube aluguel da Vila Olímpica

O Atlético fez nova investida para voltar a jogar em Curitiba pela Série B do Brasileiro. A princípio, o Furacão cogitou o aluguel da Vila Capanema, no que o Paraná Clube não cedeu em reunião que ocorreu há cerca de 15 dias. O foco do Rubro-Negro, então, voltou-se para a Vila Olímpica do Boqueirão. Os paranistas não confirmam, mas uma comissão atleticana já teria visitado o Érton Coelho Queiroz, no Boqueirão, analisando as condições do local e a necessidade de melhorias para adequar o estádio para aquilo que exige a CBF. Recentemente, o próprio diretor de marketing do Atlético, Mauro Holzmann, havia dito que o clube procuraria viabilizar o retorno do time para a Capital.

Como a Vila Olímpica não dispõe de sistema de iluminação, num primeiro momento o Atlético só utilizaria o estádio para jogos diurnos. Porém, para isso o Rubro-Negro dependeria de ajustes nos horários de seus jogos, com antecipação de pelo menos uma hora em relação ao padrão usado pela CBF, que é 16h20. No entanto, como as obras na Baixada avançarão até 2013, não se descarta que o Atlético viabilize também a colocação de um sistema de iluminação no local no ano que vem, caso o aluguel do estádio se viabilize.

A retomada das negociações entre os dois clubes pode colocar fim a um impasse que começou antes do início da Série B, ainda durante as disputas do Paranaense. Depois de ceder a Vila Capanema ao rival, para os jogos do Estadual e da Copa do Brasil, a diretoria paranista decidiu não estender o empréstimo para a Série B, alegando que não houve acordo para um reajuste do aluguel, que variou de R$ 50 mil a R$ 75 mil. Além disso, uma reclamação pública do presidente atleticano, Mário Celso Petraglia, irritou os paranistas que encerraram negociações em abril. O Tricolor chegou a admitir a cessão da Vila Olímpica, mas a oferta não foi aceita pelo Atlético, na época.

Resultado: a CBF passou a marcar jogos do Furacão para Paranaguá. Só que a ida para o Litoral ficou abaixo das expectativas. A torcida não se mostrou disposta a fazer o sacrifício para apoiar o time e a média de público no Caranguejão, em quatro partidas, é de 2.574 pessoas.