Relembre!

Diário da final da Libertadores 2005, 3/7: suspense! Em fotos, a saga do Athletico

Arena da Baixada em 2005, às vésperas da decisão da Libertadores. Foto: Pedro Serápio/Arquivo/Gazeta do Povo

A primeira final de Copa Libertadores entre equipes do mesmo país completa 15 anos. Em 2005, Athletico e São Paulo protagonizaram uma decisão verdadeiramente à brasileira – repleta de polêmica nos bastidores.

Após dois jogos, disputados no Beira-Rio e no Morumbi, o Tricolor levou a melhor e faturou seu terceiro título. Na primeira parte do duelo, deslocado para Porto Alegre por decisão da Conmebol, empate por 1×1 em uma gelada noite de 6 de julho.

Na volta, em 14 de julho, o Furacão desperdiçou o pênalti que empataria o jogo na ida para o intervalo. O baque foi grande e o time não resistiu à pressão do time paulista, que fez 4×0 com facilidade e acabou com o sonho atleticano de conquistar a América.

Em fotos exclusivas do arquivo GRPCOM, relembre a rotina do duelo, do dia 3 ao 14, com tudo que aconteceu na grande finalíssima, a primeira de uma equipe paranaense na Libertadores.

Diário da Decisão 2005

3 de julho de 2005: Suspense e expectativa

A três dias da primeira partida da final, a torcida do Athletico vivia uma mistura de sentimentos numa tarde de domingo. De um lado, a enorme expectativa pela primeira decisão continental. Vários torcedores acamparam em frente à Arena da Baixada para garantir ingressos para a partida.

Foto: Pedro Serápio/Arquivo/Gazeta do Povo

Do outro, um clima de suspense também consumia os fãs. O clube finalizava os últimos detalhes da instalação de arquibancadas tubulares. O objetivo era claro: elevar a capacidade do estádio para 40 mil lugares, número exigido pela Conmebol para a final.

Foto: Pedro Serápio/Arquivo/Gazeta do Povo

Mas, mesmo com uma força-tarefa iniciada na sexta-feira (1), após conquistar a classificação no México, contra o Chivas Guadalajara, o Furacão não tinha certeza se receberia o São Paulo em casa.

Na tarde de sábado (2), a Conmebol anunciou em seu site que o duelo seria transferido para Porto Alegre. “Com o propósito de promover uma boa organização e evitar conjecturas negativas, resolveu que o jogo se dispute no Beira-Rio”, dizia o comunicado.

A posição não intimidou a diretoria do clube, que seguiu seu plano para aumentar temporariamente a capacidade do estádio. Nos bastidores, a decisão já havia começado.

Foto: Pedro Serápio/Arquivo/Gazeta do Povo
Foto: Pedro Serápio/Arquivo/Gazeta do Povo

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