Titular absoluto do Athletico na temporada, coube ao volante Wellington a responsabilidade de erguer a taça da Copa do Brasil, após a vitória por 2×1 sobre o Internacional, na última quarta-feira (18), no Beira-Rio. Capitão do Furacão, o jogador se tornou um dos lideres do grupo e a conquista teve um sabor especial para ele.
O camisa 5 rubro-negro vestiu a camisa do Colorado entre os anos de 2014 e 2015. Neste período, fez 38 jogos e marcou um único gol. Depois, retornou ao São Paulo e ainda passou pelo Vasco, antes de chegar ao time atleticano. Mas a passagem pelo Rio Grande do Sul não traz boas lembranças ao atleta.
No clube gaúcho, Wellington passou por dois dramas que atrapalharam sua carreira. Em 2014, o volante sofreu uma lesão no joelho. Já em 2015 veio o pior momento, quando, ao lado do volante Nilton, foi suspenso por cinco meses pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa do resultado positivo das substâncias hidroclorotiazida e clorotiazida, que facilitam para expelir mais rápido líquidos e outras substâncias do corpo humano. Com, isso, eles só voltaram a jogar em 2015.
“Pra mim é um desabafo, na verdade, você (Júlio, repórter da Globo) que cobre diariamente o Inter sabe o drama que eu passei aqui. Tive minha terceira lesão de joelho aqui, fui flagrado no antidoping injustamente, eu e minha família saímos daqui humilhados, mas Deus é maravilhoso, o mundo dá muitas voltas. E eu fui muito honrado aqui, agradeço a Deus, aos meus companheiros, e pudemos fazer história aqui dentro. E é isso, defendi a camisa do Inter com tanta dedicação e, quando precisei da ajuda deles, eles viraram as costas”, desabafou o volante, ainda no campo do Beira-Rio.
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Wellington chegou ao Furacão em julho do ano passado. Desde então, jogou 58 vezes com a camisa rubro-negra, marcando um gol e conquistando, além da Copa do Brasil, também a Copa Sul-Americana do ano passado.
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