Curitiba

Pessoas de má fé usam caso de Erick pra desviar doações. Menino precisa urgente de ajuda!

Foto: Felipe Rosa
Escrito por Giselle Ulbrich

Pessoas de má fé andam fazendo rifas e campanhas fraudulentas usando o nome do menino Erick. Enquanto isso, garoto está precisando urgente de aparelhos e baterias para manter-se vivo

A ganância do ser humano não tem limites. Pessoas de má fé estão usando o nome do menino Erick Ismael da Silva, 15 anos, – portador da Síndrome de Lenoxx, que tem seu caso acompanhado pelos Caçadores de Notícias desde 2014 – para arrecadar dinheiro de forma fraudulenta pela internet. Não bastasse a situação financeira apertada da família, principalmente pelos altos custos de manter Erick vivo na UTI em casa, a família do garoto ainda foi vítima de uma promessa não cumprida. A família contava com esse dinheiro para comprar um aparelho vital para o menino, mas a pessoa que prometeu entregar o dinheiro “sumiu” com a grana.

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A dona de casa Dalvana Correia da Silva, mãe de Erick, conta que uma mulher procurou a família, com a intenção de ajudar a fazer um bingo e rifas para arrecadar fundos. Erick precisa trocar cabos e sensores do aparelho, acessórios de alto custo, a cada dois ou três meses, sem contar os aparelhos e/ou baterias que ele precisa trocar ao longo da vida, por conta do seu crescimento e desenvolvimento de suas doenças.

WEB09 - ERICK ISMAEL CORREIA DA SILVA

Dalvana conta que, de fato, a mulher que a procurou realizou um bingo. Logo que a ação foi encerrada, a mulher entregou uma parte do dinheiro, R$ 6 mil, a Dalvana. Com a quantia, a mãe conseguiu comprar uma bomba e um inversor que o menino precisava. Mas não deu para comprar as baterias e o aspirador de secreção portátil que o garoto também precisa urgente. Erick tem um aspirador grande, mas é muito desajeitado de carregar quando é preciso ser retirado de casa.

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“Ela me disse que ainda não tinha fechado a contabilidade do bingo, mas que ainda tinha um tanto em dinheiro para me repassar. Além disso, também tinha as rifas. Eu ganhei alguns produtos para fazer rifa e ela prometeu organizar tudo. Ela disse que já tinha vendido várias e eu também já tinha vendido para umas 15 pessoas. O dinheiro ia dar para comprar o aspirador de secreção. Mas de repente a mulher sumiu. Quando eu consegui falar com ela, disse que a casa dela havia sido assaltada e que tinham levado os produtos e uma parte do dinheiro da rifa. E que outro tanto do dinheiro estava bloqueado na conta dela e ela não conseguia sacar. Eu não sei o que fazer, o que dizer para quem comprou as rifas, as pessoas estão me cobrando. Eu cobrei dela o boletim de ocorrência. Ela diz que vai trazer, que vai me mandar, e até agora nada. Não sei o que fazer, porque o Erick precisa do aspirador e das baterias que mantém os aparelhos ligados no caso de uma falta de energia. Não temos dinheiro. Se faltar luz, o Erick morre”, diz Dalvana, desesperada.

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Não bastasse o “golpe” do bingo e da rifa, outro dia ela soube que havia uma campanha no Facebook, “em prol” do Erick. “O enfermeiro que atende ele aqui em casa chegou me falando que viu a rifa que eu estava fazendo no Facebook. Aí eu disse que não estava fazendo campanha nenhuma. Então descobrimos que tinha gente usando o nome do Erick para arrecadar dinheiro de forma fraudulenta”, disse Dalvana, que com a ajuda de uma advogada, conseguiu tirar a campanha do ar. Mas ela teme que voltem a fazer a mesma coisa, usando o nome de seu filho.

Erick continua precisando de doações

O adolescente nasceu com paralisia cerebral e, por causa disto, vários outros problemas e doenças foram surgindo no meio do caminho (Síndrome de Lenoxx com microcefalia, Síndrome de Cush, Síndrome de West, etc). Este ano ele teve três infecções porque sua imunidade baixou. Ficou duas vezes internado no hospital e a terceira vez tratando em casa, com muitos cuidados especiais.

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Por causa do seu crescimento e piora dos problemas de saúde, o respirador de Erick precisou ser trocado por outro mais forte e invasivo, igual aos de UTI. Este ventilador mecânico – essencial para ele manter-se vivo – precisa de uma bateria, para quando faltar luz, que custa R$ 2.500.

O aspirador de secreção, igualmente vital, também precisa de três baterias que custam R$ 300 cada. Sem contar os sensores que são necessários trocar a cada dois ou três meses. Dalvana está pensando em comprar um jogo que custa um pouco mais, R$ 470, mas que tende a durar alguns meses mais.

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“A doença está evoluindo, com um quadro pulmonar difícil. E agora ele teve pedra no rim, que nunca teve antes. Esta tomando remédios contínuos fortes, mas continua sorrindo. Ele ia fazer uma cirurgia de alto risco, porque não consegue mais fazer xixi direito, mas o urologista disse que se ele fizer a cirurgia, morre na mesa. Então tem que fazer sonda, lavagem intestinal constante. Estamos passando por tudo isso e ainda temos que aguentar a palhaçada dos outros”, diz Dalvana, num misto de choro com desespero, referindo-se ao “golpe” que a ajudante voluntária deu na família.

Foto: Antônio More
Foto: Antônio More

Sem poder trabalhar, por causa de um problema de joelho, o pai de Erick também se desespera com a situação. Ele se ressente porque sequer pode pegar o filho no colo, quando é preciso transportá-lo a algum lugar, pois o joelho falseia e ele cai no chão com o menino. José já fez três cirurgias e ainda não foi liberado para o trabalho como mestre de obras. Na próxima semana, irá para uma consulta de avaliação, mas teme ter que entrar numa quarta cirurgia, visto que o joelho ainda não está bom.

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Operação 013
Conta-poupança 3357-8
Dalvana Correia da Silva
CPF 060.565.959-19

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