Infertilidade não é esterilidade

A infertilidade é relativamente comum, afetando cerca de 15% dos casais. Este problema está ligado à dificuldade de um casal em conseguir engravidar, mas que só pode ser diagnosticado após o tempo de um ano. Isso porque os especialistas calculam que a chance de uma mulher engravidar é de apenas 25% a cada ciclo ovulatório. Isto significa que, em média, um casal leva cerca de 4 meses para obter uma gravidez. Cerca de 75% conseguirão êxito em 6 meses de tentativas, e 90% terão sucesso após 1 ano.

Se uma mulher vem tentando engravidar há 1 ano, mantendo relações sexuais regularmente, e mesmo assim não conseguiu seu objetivo, aí sim o casal pode ser considerado tecnicamente infértil. Porém, vale lembrar que infértil não é o mesmo que estéril. Ao contrário da infertilidade, a esterilidade é uma condição permanente e irreversível.

A infertilidade pode estar relacionada com diversos fatores. Seu parceiro pode não estar produzindo quantidade adequada de esperma normalmente ativo, por exemplo. A mulher ainda pode não estar liberando óvulo saudável. E ainda outros fatores que poucos imaginam também podem influenciar e muito. São eles: doenças sexualmente transmissíveis, excesso de peso, excesso de exercícios, dieta muito rigorosa, depressão, fumo, ingestão de bebidas alcoólicas regularmente, exposição frequente a determinados poluentes e substâncias químicas.

Outro motivo bastante comum é a prorrogação da primeira gestação para além dos 30-35 anos, pois a fertilidade diminui com o passar do tempo. Aos 25 anos, a chance de engravidar nos primeiros 6 meses de tentativa é de 75%; aos 40 anos, é de apenas 22%. Este decréscimo está relacionado a problemas na qualidade dos óvulos.

10 a 15% dos casos de infertilidade estão associados a problemas na ovulação; 30 a 40% a fatores relacionados ao homem; 30 a 40% a problemas uterinos; e 5% a outras causas menos comuns. Em 5 a 10% das vezes, os médicos não são capazes de encontrar uma causa específica para a infertilidade.

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