UFC Uruguai: Raphael Bebezão troca o Rio de Janeiro por Curitiba e afia armas pra estreia

Foto: Felipe Rosa.

Curitiba, sete graus. Enquanto este repórter se encaminha para uma pauta em uma das mais tradicionais equipes de lutas da cidade, o personagem principal da matéria desce as escadas da academia de camiseta, bermuda e chinelo. Poderia ser um curitibano já acostumado com o clima da capital. Mas, tratava-se do carioca Raphael Bebezão. No alto de seus 1,93m de altura, o peso-pesado está há três meses na Evolução Thai, de Curitiba, e parece já estar muito bem ambientado.

“Cheguei só com o dinheiro da passagem. O Mestre Dida me abriu as portas, me deu todo o suporte que no Rio de Janeiro eu não tinha. Tenho me acostumado com o clima e com toda a mudança que tem ocorrido na minha vida”, disse o carioca, em entrevista exclusiva à Tribuna do Paraná.

A principal mudança ocorreu por conta de uma assinatura de contrato. Bebezão é mais um atleta a integrar o plantel do UFC, maior evento de MMA do mundo. “Eu estava no Rio de Janeiro, meu empresário recebeu a ligação. A ficha ainda não caiu e acho que só vai cair quando eu pisar no octógono. Estou muito feliz. Foi a melhor notícia da minha vida. Pra mim foi uma mudança de vida radical. Já consegui fechar alguns patrocínios e pude trazer a minha família pra Curitiba”, ressaltou o peso-pesado.

Como espelho, o brasileiro se inspira em um dos maiores nomes do MMA curitibano. Wanderlei Silva, que tem sua imagem retratada em um muro à frente da academia, é o seu grande ídolo. E ele almeja ter uma carreira vitoriosa, assim como foi a do Cachorro Louco.

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“Vou galgar minha carreira devagar. Sempre sonhei com isso. Vou fazer o meu nome. Quero que as pessoas me conheçam. Sempre coloquei na minha cabeça que eu iria chegar. A meta de todo lutador é pegar o cinturão e eu vou buscar isso. Quero fazer história no UFC”, ressaltou o carioca, que estreia na organização neste sábado, contra o francês Ciryl Gane, no UFC Uruguai.

“É um cara duro, a vida toda nós pegamos caras assim. Todas as lutas são como se fossem a primeira pra mim. Já éramos para termos nos enfrentado no passado e não rolou. Ele é da trocação e eu também sou. Estou evoluindo cada dia mais aqui em Curitiba. Vai ser uma grande luta”, concluiu Bebezão.

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