Opinião: UFC Belém deixa saldo positivo pro Brasil

Lyoto Machida vence Eryk Anders. FOTO: Marcio Ferreira/ Agência Pará.

A primeira edição do UFC no Brasil em 2018 foi positiva. Para o Brasil, é claro! Após um início fraco dos brasileiros nas primeiras edições do ano, nossos guerreiros deram a volta por cima no último fim de semana, diante de uma torcida espetacular que é a nossa. O destaque principal, apesar da pouco mobilidade no octógono, é o ex-campeão Lyoto Machida.

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O brasileiro não teve um desempenho muito bom, mas sabe o quanto é importante essa vitória, principalmente, por seu momento ruim no UFC. Machida vinha de três derrotas consecutivas. O triunfo coloca o experiente atleta novamente na rota das grandes lutas. Aliás, ele já tem um novo alvo: Michael Bisping. Um bom confronto para os próximos eventos.

O que não surpreendeu foi o massacre da ex-desafiante Valentina Shevchenko pra cima da estreante Priscila Pedrita. A brasileira é um talento nato, mas pegou uma pedreira logo na estreia. Sem dúvidas, Valentina era a lutadora com mais credenciais para vencer em todo o card do UFC Belém. Ela correspondeu à altura e finalizou a brasileira no segundo round.

Ainda no card principal tivemos uma boa participação de Michael Trator contra Desmond Green. Uma surpresa, com a primeira derrota de Marcelo Golm para o americano Timothy Johnson. E o excelente serviço de Douglas D’ Silva e Thiago Marreta. No card preliminar, o Brasil fez a festa com todos conquistando vitórias: Serginho Moraes, Alan Nuguette, Polyana Viana, Iuri Marajó e Deiveson Figueiredo. Oss!