Opinião: Os grandes campeões do UFC não vivem só de glórias

Foto: Getty Images/UFC.

Sempre achei que existiam pessoas ‘invencíveis’ no MMA. Acompanhar a carreira de lutadores como Anderson Silva, José Aldo e Ronda Rousey fez com que este meu sentimento fosse alvoroçado de vez.
De 22 de abril de 2006 a 06 de julho de 2013, o Spider nunca perdeu. Pelo contrário, foram poucas as lutas em que o nosso curitibano de coração sofreu alguma pressão. Era domínio absoluto dentro do octógono. Era zoação pra cima dos adversários. De um jeito ou de outro, o cinturão sempre estava nas mãos de Anderson Silva ao final de cada combate.

Com José Aldo não foi diferente. De 20 de maio de 2005 a 12 de dezembro de 2015, o Scarface enfileirou rivais. Aldo soltava uma ‘bica’ e mostrava tamanha velocidade no octógono que era difícil encontrar alguém que pudesse fazer frente ao seu desempenho.

O reinado de Ronda Rousey no MMA foi menor. Mas, nada que tirasse o crédito de uma das maiores revelações do esporte feminino do mundo. De 27 de março de 2011 a 14 de novembro de 2015, a musa do MMA transformou o esporte, foi responsável pela inserção das mulheres no UFC e sempre demonstrou uma técnica muito avançada.

Pois bem, o que isso quer dizer? Quero dizer que na vida há vitórias, mas ninguém vive só de triunfos. Os três foram derrotados e seus reinados acabaram. Quero dizer ainda mais. Em 2016, sete lutadores perderam os seus títulos no UFC. A rotatividade de atletas no topo tem sido gigante, o que demonstra que a disputa no MMA é parelha e hoje não existe mais um rei. Isso é ótimo. Mas, todos nós queremos a volta de um grande ídolo, que reine novamente. Oss!