O reinado da paranaense Jéssica “Bate-Estaca” Andrade não durou muito. Após ter faturado o cinturão peso-palha contra a americana Rose Namajunas, em maio, no Rio de Janeiro, a lutadora da PRVT acabou amargando um tropeço relâmpago, no último sábado, diante da chinesa Weili Zhang, no UFC Shenzhen.
Bastaram 42 segundos para que a oponente nocauteasse a paranaense e fizesse história ao se tornar a primeira asiática a ser campeã do Ultimate. Com a derrota tão rápida, Jéssica já pediu um novo confronto contra Weili. “Ela colocou a mão certa. Eu nunca tinha sido nocauteada, sentir a mão e ela conseguiu isso. Quem sabe um dia eu possa reencontrá-la de novo e aí vamos lutar de verdade”, disse a Bate-Estaca ao Combate.com.
Foi o segundo nocaute sofrido por Jéssica dentro do UFC. O primeiro havia acontecido logo em sua estreia, quando foi surpreendida pela americana Liz Carmouche. No entanto, a paranaense ressaltou que foi a primeira vez que sentiu de fato a mão pesada de uma adversária. “Senti o soco, depois ela veio com as cotoveladas. Eu ia, voltava, apagava de novo. Não teve muito o que fazer. Não consegui colocar minha agressividade, meus golpes”, lamentou a atleta.
Após o período de adaptação na China, Jéssica já tem planos de retornar a Niterói para voltar ao caminho pelo cinturão. “Eu vou ter a chance de disputar esse cinturão de novo. Já foi meu, eu sou brasileira, não desisto nunca e esse cinturão vai voltar a ser meu”, concluiu a Bate-Estaca.
Custou caro
Outro paranaense que esteve no octógono do UFC Shenzhen, Elizeu Capoeira, da CM System, de Curitiba, acabou tendo a sua série de sete vitórias consecutivas interrompida pelo chinês Li Jingliang. O meio-médio foi nocauteado já nos segundos finais do terceiro round, após ter sido dominado pelo asiático durante todo o combate.
