Dores nos pés após exercício?

Hoje vamos tratar da fratura por estresse, que ocorre com certa frequência em corredores, dançarinos e atividades de impacto, sejam profissionais ou apenas aqueles que praticam com o objetivo de melhorar e manter a saúde. Esse tipo de lesão também era conhecida como fratura de marcha, pois era muito comum em militares.

Normalmente ocorrem em ossos dos pés, pernas e coxas (membros inferiores), que normalmente suportam o peso corporal. A fratura por estresse tem como sintoma a dor, que por ser acompanhado por inchaço e hematomas.

Caracterizam-se como microfaturas causadas pelo impacto excessivo, normalmente quando o praticante exagera e excede seus limites biológicos. A estrutura óssea, mesmo sendo extremamente sólida, também sofre desgaste e necessitam de períodos de recuperação após o exercício. Quando as etapas de descanso não são respeitadas, o risco desse tipo de lesão aumenta.

É extremamente importante o cuidado com a nutrição. Alguns estudos também apontaram que uma alimentação deficitária é uma das causas que agravam as chances de fraturas por estresse em praticantes de atividades de impacto.

Outros estudos também apontaram que a incidência de fraturas por stress em mulheres é maior em relação aos homens, isso ocorre por questões hormonais. Praticantes de exercício do sexo feminino e que estão na menopausa, devem ter atenção especial na prevenção, já que nessa fase a redução ocorre uma redução do tecido ósseo, deixando as estruturas enfraquecidas.

O diagnóstico pode não ser simples, pois em várias situações não são detectadas em Raio-X e necessitam de exames mais complexos, como ressonância magnética. É fundamental informar ao ortopedista na consulta médica a prática de exercícios de impacto. Essa informação é decisiva caso os exames tradicionais não apontem anormalidade.

O tratamento normalmente é semelhante a outros tipos de fratura, como repouso, imobilização, uso de gelo e anti-inflamatórios. Entretanto, nenhum tipo de medida ou uso de medicamento deve ocorrer antes de consultar um ortopedista. Somente esses profissionais estão habilitados para o diagnóstico e medicação.

Em caso de diagnóstico positivo, além dos medicamentos é recomendável procurar um fisioterapeuta, que vai lhe auxiliar no tratamento e será um grande aliado na prevenção .

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