Queda

Eis o Atlético: dispersivo pela consciência equivocada de superioridade, e por isso indolente, quase preguiçoso; desorganizado, porque os jogadores desagrupados, obrigam-se a improvisar, o que aumenta o risco do erro; desarvorado por essa insegurança, não tem jogadas pelos lados, pelo meio, isolando e irritando Rafael Moura, foi expulso pela segunda vez; e, usando de paternalismo, ainda sonha com pesadelos como Preá e Gabriel Pimba, esse incapaz de acertar um único passe em 70 minutos.

E não foi um fracasso ocasional, esse de ontem em Paranavaí, 2×1. Já fora assim em Cianorte, quando perdeu a invencibilidade. E por isso, não se pode desprezar a derrota no amistoso em Dallas. Mais grave é o fato de que em todas essas derrotas, o time de Geninho foi dominado, inferior taticamente, e mereceu perder. Um time bagunçado, bem por isso, em queda.

Se antes, cumprir o regulamento com os mandos na Arena, era apenas uma questão legal, agora, para o Atlético, passou a ser, também, uma necessidade.

Diferente

Coritiba 2 x 1 Nacional (Rolândia). O lance que decidiu o jogo ficou torto: para um pé direito e sem ângulo. Qualquer um jogador coxa que fosse defini-lo não faria o gol, e aí, o Coritiba não ganharia. Mas quem surgiu para definir foi Marcelinho Paraíba, e se é difícil para o jogador comum, para ele é singelo.

Foi o único bom momento daquele, que talvez, tenha sido o pior jogo do campeonato. E o Coritiba só ganhou porque tinha Marcelinho Paraíba, e ainda assim, porque o árbitro não marcou um pênalti do lateral Rodrigo no segundo tempo, que cortou com o braço uma bola jogada na área coxa.

O empate seria mais justo.