Salem chega ao final da temporada

(Alerta: o texto abaixo contém spoilers)

Ainda sem exibição no Brasil, a produção da WGN faz sucesso entre os fãs do terror mundo afora. Muitas surpresas aconteceram principalmente nos últimos dois episódios. Mary Sibley (Janet Montgomery) acabou por cumprir sua sina junto ao clã das bruxas anciãs, pressionada por saber que seu filho, que considerava morto, é na verdade um refém das distintas senhoras.

O roteiro ganhou mais vida neste final, como esperávamos, mas a trama deve perder muito com a morte de Increase Mather (Stephen Lang), um antagonista de peso e com uma ira que veio do próprio nome. Tanto Increase como seu filho Cotton são nomes de figuras históricas reais ligadas à caça às bruxas de Salem.

Outro ponto alto da temporada foi a tortura de Tituba (Ashley Madekwe). Traída por Mercy Lewis (Elise Eberle), que cresceu na segunda parte da temporada, passando de vítima das artimanhas demoníacas e políticas das bruxas, para uma perigosa feiticeira que, ao final, se vira contra suas mentoras. Tituba, sob tortura, acabou por criar uma situação totalmente adversa para sua companheira Mary Sibley.

O ponto ruim, sem dúvida é o protagonista Shane West, que dá vida à John Alden. Sua atuação é um desequilíbrio visível no grupo todo, e em uma temporada inteira já poderia ter convencido mais.

Enfim, a série está merecidamente renovada para a segunda temporada. E com muitas reviravoltas à vista. Afinal, tudo pode acontecer quando há bruxas envolvidas. Soframos todos com o tenebroso intervalo.