SP cria primeiro laser nacional para tratar varizes

São Paulo acaba de criar a primeira tecnologia nacional de tratamento a laser contra as varizes, problema que atinge cerca de um terço dos brasileiros e tem um importante potencial incapacitante, podendo levar à perda de mobilidade nas pernas. Até então, a única alternativa era usar equipamentos importados, que tornam o tratamento quatro vezes mais caro.

A iniciativa paulista, uma parceria entre pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), câmpus São Carlos, e Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Botucatu, resultou em uma máquina com custo de R$ 25 mil – ante os R$ 100 mil empregados no equipamento importado.

Diretor científico da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBAVC), o médico Walter Castelli diz que as varizes atingem até 30% dos brasileiros. “Mas se contarmos as microvarizes, chamadas popularmente de ‘vasinhos’, o problema é ainda mais comum, atingindo de 50% a 70% da população”, explica.

A tecnologia nacional desenvolvida pelos paulistas já foi testada em 15 pacientes do Hospital das Clínicas (HC) de Botucatu. De acordo com o cirurgião vascular Winston Bonetti Yoshida, professor da Faculdade de Medicina da Unesp, o HC nunca tinha adquirido uma máquina de laser contra varizes por causa de seu alto custo. “Então pensei que seria possível fabricar um aparelho nacional, para beneficiar não só a nossa instituição, como as outras”, diz. As informações são do Jornal da Tarde.

AE

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