Síndrome do Pânico atinge entre 2 e 4% da população

Entre 2 e 4 % da população mundial sofrem da chamada Síndrome do Pânico, nome médico para uma reação de grande medo e sintomas extremamente desagradáveis, que aparecem sem nenhuma razão aparente. O mal acomete mais mulheres do que homens em uma proporção de 2 para 1.

Segundo a psicóloga Lígia Nunes Guerra, depois de uma crise de pânico, por exemplo, enquanto dirigia ou fazia compras a pessoa pode desenvolver medos irracionais destas situações e começar a evitá-las. A ansiedade e o medo de uma nova crise podem chegar a tal nível que a pessoa pode se tornar incapaz de dirigir ou mesmo de sair de casa.

Lígia explica que a Sídrome do Pânico atinge a faixa etária de 21 a 40 anos, ou seja, de pessoas geralmente extremamente produtivas profissionalmente. Pesquisas mostram que geralmente a doença acomete os que costumam assumir uma carga excessiva de responsabilidade e afazeres, são bastantes exigentes consigo mesmas, não convivem bem com erros ou imprevistos e têm tendência a se preocupar excessivamente com problemas cotidianos. Também geralmente têm alto nível de criatividade, perfeccionismo, excessiva necessidade de estar no controle e de aprovação, auto expectativas extremamente altas e tendência a reprimir os sentimentos negativos e ignorar as necessidades físicas do corpo.

O fator biológico, especialmente a hereditariedade, como o fator emocional, caminham junto nesse processo.

Para o bioterapeuta e reitor da Universidade Aberta de Ensino Livre, Jomar Machado da Cunha, trata-se do medo de ter medo, parecido com o ataque cardíaco. Jomar Machado considera o ataque proveniente de conflito interiores, como uma defesa da mente, não uma doença. Ele lembra que “nós não nascemos com um manual de instruções”. No momento da crise todos os medos se reúnem. E resume como uma situação horrível para a pessoa.

Ao trataras de pacientes com a síndrome, ele primeiro busca encontrar as áreas de conflito, a partir do que monta um programa terapêutico usando técnicas de relaxamentos e meditação. Tudo para que a pessoa possa se curar por ela própria.

Serviço: contato com a psicóloga Lígia Nunes Guerra pelo e-mail: wars2@uol.com.br

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