Método identifica produto de degradação em remédio

Um medicamento, mesmo dentro do prazo de validade, pode formar produtos de degradação tóxicos para os seres humanos. Na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Universidade de São Paulo (USP), pesquisadores desenvolvem métodos para identificar e quantificar os produtos de degradação, assim como os fatores que contribuem com seu processo de formação.

Com esses estudos, segundo informações da agência USP de notícias, as indústrias poderão fazer modificações na composição, embalagem e transporte dos medicamentos para evitar o aparecimento de compostos nocivos à saúde.

Os experimentos utilizaram o antineoplásico Cloridrato de Doxorrubicina, empregado no tratamento do câncer. “Como o fármaco é injetável, caso haja qualquer produto de degradação, este estará 100% biodisponível na circulação do paciente”, conta a pesquisadora Mariah Ultramari, que realizou os testes, conforme a agência. “O medicamento foi exposto à luz e ao calor, submetido à hidrólise ácida e básica e a processos de oxidação, para verificar quais os possíveis produtos que podem se formar durante sua vida útil”.

AE

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