economia

Ação coletiva contra Embraer nos EUA foi ajuizada por escritório Pomerantz

O escritório de advocacia norte-americano Pomerantz LLP foi o responsável por ajuizar a ação coletiva (Class action) contra a Embraer perante um tribunal federal de Nova York.

Encabeçada pelo investidor Manidhar Kukkadapu, a ação busca representar os compradores de ADRs da Embraer entre 16 de abril de 2012 e 28 de julho de 2016 que estejam procurando reparações ligadas a uma possível violação, por parte da companhia brasileira, das leis do mercado dos Estados Unidos em função de práticas de corrupção.

A ação coletiva acusa a Embraer de não revelar ou passar informações falsas e/ou enganosas a respeito de supostos pagamentos de suborno, por parte da empresa brasileira, para autoridades da República Dominicana, de modo a assegurar contratos para a venda de aeronaves. Além disso, o documento também acusa o ex-diretor-presidente e atual diretor-executivo da Embraer, Frederico Curado, de estar ciente do suposto esquema de pagamento de propinas.

Por fim, a ação afirma que as consequências previsíveis dessa conduta custariam à Embraer “centenas de milhões de dólares” e que, como resultado dessa conduta, as informações quanto às operações, negócios e perspectivas da companhia brasileira eram falsos ou poderiam induzir a conclusões precipitadas.

A Embraer informou na manhã desta quarta-feira, 10, ter tomado conhecimento de uma ação coletiva nos EUA sobre “supostos danos sofridos em razão de declarações alegadamente enganosas da companhia”, mas disse que ainda não havia sido citada nem tinha informações suficientes para avaliar “a relevância financeira da demanda”. No fato relevante, afirmou que irá se defender nos autos da ação “no momento oportuno”.

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