Depois de a Tribuna noticiar que ainda faltava quase meio milhão de reais para a família do pequeno Arthur conseguir arrecadar o montante de R$ 1 milhão necessário para ele realizar um tratamento na Itália, surge uma boa notícia. De acordo com Vanessa Girardi, uma amiga da família, as doações para o menino já chegam a R$ 742 mil. Mas agora a pressa para juntar o restante do dinheiro é grande, pois eles precisam embarcar para a Itália já no dia 15 de abril.
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Com um ano e nove meses de idade, Arthur sofre de Atrofia Muscular Espinhal do tipo I (Ame I) – doença genética rara, degenerativa e sem cura -, diagnosticada quando o pequeno ainda tinha apenas três meses de vida. “Na época, deram dois anos de expectativa de vida para o Arthur, só que até dezembro do ano passado ele não tinha cura. Agora, com um novo remédio, há chance de tratamento”, conta Vanessa.
Apoio importante
Nesta terça-feira (28), a campanha organizada pela família ganhou o apoio dos vereadores de Curitiba, que receberam Vanessa na Câmara Municipal para que ela pudesse apresentá-la aos parlamentares. No plenário da casa, ela explicou que cada dose do remédio, nos Estados Unidos, custa US$ 250 mil, e que no primeiro ano são necessárias várias aplicações. “Mas, por sorte a mãe, tem cidadania italiana. Lá, o medicamento ainda está em estudos, e eles aceitaram o Arthur no programa para receber a medicação”, contou.
Contudo, existem outras despesas obrigatórias, pois a família tem que fixar residência no país, por exemplo, para permanecer no programa. Serão seis aplicações do remédio na medula. Para ajudar o Arthur, basta acessar a página da campanha no Facebook ou fazer a doação direto por uma vaquinha eletrônica.
Unindo os clubes
Na tarde de segunda-feira (27), Arthur foi visitado por quatro jogadores do Trio de Ferro: os goleiros Santos (Atlético), Wilson, William Menezes (Coritiba) e o meia Renatinho (Paraná Clube). Eles doaram camisas oficiais dos times para que a família faça o uso que julgar melhor. Os atletas se emocionaram com a campanha e prometeram mobilizar os companheiros e as torcidas para doar e permitir que Arthur possa fazer o tratamento na Itália. “Espero que os clubes e as torcidas estejam juntos nessa campanha”, disse Renatinho. “Queremos defender os primeiros chutes dele”, afirmou Santos. “A gente vê tanta gente se matando por futebol, quando existem coisas tão importantes que a gente pode fazer através do futebol. Ajudar o Arthur é uma delas”, finalizou Wilson.