vida e memória

‘Padre do balão’ é homenageado em Paranaguá

Padre iniciou voo no dia 20 de abril de 2008. Foto: Arquivo/Gazeta do Povo
Padre iniciou voo no dia 20 de abril de 2008. Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Orações e uma missa serão realizadas em Paranaguá, no Litoral do Paraná, em memória dos 10 anos da morte do padre Adelir de Carli. Ele morreu em 2008 após fazer um voo com balões coloridos. A intenção do padre era divulgar o trabalho da Pastoral Rodoviária, que auxilia os caminhoneiros. Carli foi o fundador dessa pastoral na Diocese de Paranaguá.

Um momento de oração pela missão, vida e memória do padre ocorreu nesta sexta-feira (20), às 19h30, na capela da Comunidade Divino Espírito Santo, na cidade litorânea. Já a missa será celebrada no domingo (22), na Matriz da Paróquia São Cristóvão, às 19h30. O padre Adelir de Carli foi o primeiro pároco dessa igreja, em 2003.

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“O padre Adelir ficou marcado pela atenção aos mais necessitados e também aos caminhoneiros. Ele deu a vida por aquilo em que acreditava”, afirmou o padre Thiago Trigo, pároco da Igreja São Cristóvão.

A Comunidade Divino Espírito Santo fica na Rua Cluadionor Nascimento, 528, no bairro Porto dos Padres, em Paranaguá. Já o endereço da Paróquia São Cristóvão é Rua Padre Adelir de Carli , 180, no bairro Jardim Iguaçu, na mesma cidade. O telefone da Matriz é (41) 3425-5555. A igreja fica ao lado do pátio de triagem do Porto de Paranaguá.

Relembre o caso

No dia 20 de abril de 2008, o padre Adelir iniciou o voo amarrado em mil balões cheios de gás hélio. Ele saiu de Paranaguá e pretendia chegar a Dourados, no Mato Grosso do Sul. Ele queria chamar a atenção para as obras e projetos da Pastoral Rodoviária, que atende e auxilia os caminhoneiros.

Velório do Padre, em Paranaguá. Foto: Marcelo Elias
Velório do Padre, em Paranaguá. Foto: Marcelo Elias

Mas viagem não saiu como o planejado e terminou em tragédia. O mau tempo o levou em direção ao mar, causando a queda dos balões. Pouco antes, equipes de resgate fizeram contato, via celular, com Adelir, que chegou a ficar a mais de 50 Km da costa. Os balões do padre foram localizados a 50 quilômetros da costa de Florianópolis.

O corpo do padre só foi encontrado em 3 de julho, na costa do Rio de Janeiro, por um rebocador que prestava serviços para a Petrobras. O velório ocorreu em Paranaguá e o sepultamento em Ampére, no Sudoeste do estado.

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