Marketing

Nome de Ronaldinho Gaúcho ganha força no Coxa

O último clube de Ronaldinho foi o Fluminense. Foto: Arquivo/Tribuna

Quem acompanha o noticiário da bola certamente se recorda do caso da montagem de uma foto divulgada na rede, em junho do ano passado, quando o meia Ronaldinho Gaúcho aparecia ao lado do presidente do Coritiba, Rogério Portugal Bacellar. À época, a farsa promovida com ajuda do photoshop acabou desfeita. E o jogador seguiu 2016 cumprindo um ano sabático, praticamente longe da bola, depois da rescisão de contrato com seu último clube, o Fluminense.

Quem diria que, pouco mais de seis meses depois do ocorrido, o jogador revelado pelo Grêmio e que foi contratado pelo Barcelona por uma quantia exorbitante , estaria, de fato, nos planos da cúpula coxa-branca?

Pois a negociação, desta vez, pode ocorrer. Foi o que garantiu à Tribuna o vice-presidente Alceni Guerra. “O Belletti é quem está conduzindo as conversas. Já sondamos o Kaká, mas ele pretende ficar mais um ano nos Estados Unidos”, disse o dirigente, que não esconde a sondagem de outros nomes de destaque mundial, que rendam ao clube uma boa receita de marketing. Atletas estrangeiros, mas que dominem o português e sejam carismáticos, não estão fora dos planos.

“Fizemos uma análise da origem de receita e o marketing está em quinto, atrás da TV, dos sócios, da venda de atletas e da loteria. Queremos reverter isto e entendemos que o caminho é contratar uma estrela, que tenha o perfil carismático como o do Ronaldinho”, disse.

O vazamento do nome do meia pela imprensa provocou reações imediatas, muitas contrárias à contratação de um atleta que está perto de completar 37 anos e tornou-se conhecido por ser dado às festividades. “Queremos um grande nome, que esteja nas primeiras páginas dos jornais do mundo, não necessariamente alguém que seja artilheiro ou jogue todos os jogos. Fizemos consultas a grandes empresas e diagnosticamos que um astro pode fortalecer o nome do Coritiba”. Com este fortalecimento, a diretoria acredita que o clube atraia mais sócios, grandes patrocinadores e verbas de televisão mais robustas. “Temos que pagar para dar lucro”, finalizou.