Que fase!

Derrota no Atletiba mostra que a crise do Coritiba pode ser ainda pior

Não foi por falta de grito de Pachequinho que o Coritiba não conseguiu alguma coisa na Arena. Foto: Albari Rosa

O Coritiba parece ter entrado em uma crise que não tem fim. O primeiro clássico Atletiba, contra o time alternativo do Atlético, na Arena da Baixada, poderia, em caso de vitória, espantar a má fase do time alviverde que, no início da semana, demitiu o técnico Paulo César Carpegiani. Só poderia mesmo. O Verdão, com direito a pênalti perdido pelo atacante Kléber, sucumbiu diante dos meninos atleticanos e a derrota por 2×0 ampliou a fase complicada do time coxa-branca neste início da temporada de 2017.

Nem mesmo o técnico Pachequinho, que faz parte da comissão técnica permanente do Coritiba e substituiu Carpegiani, demitido no início da semana, deu jeito na equipe alviverde. O Coxa até jogou bem no Atletiba, melhor inclusive que o Atlético, mas acabou pecando nas finalizações e saiu com o revés da Arena da Baixada.

“O resultado é o que vale no futebol. O Coritiba teve maior posse de bola, criou mais chances, chegamos várias vezes com possibilidade de marcar. O comportamento dos atletas agradou. Eles lutaram, se entregaram e falei a eles no intervalo que podíamos reverter. Mostramos isso. Continuamos imprimindo um ritmo forte em cima do Atlético, mas o que fica é o resultado. Pelo que o time jogou, se comprometeu, trabalhou, pressionou, faltou talvez colocar a bola para dentro, fazer o gol”, explicou Pachequinho.

Só tristeza

O zagueiro Werley, que voltou a jogar na defesa depois de atuar o início do ano improvisado na lateral-direita, lamentou mais uma derrota do Coxa na temporada. O defensor, que perdeu a bola no primeiro gol do Atlético, no final do primeiro tempo, lamentou as chances perdidas no Atletiba e que acarretaram em mais um revés do Verdão no Campeonato Paranaense.

“A gente criou bastante. Tivemos oportunidades de sair na frente, depois de empatar o jogo. Mas em duas bolas rebatidas, uma delas na lateral, eu dividi com o rapaz e sobrou no meio e a outra na barreira e sobrou para o atacante deles. É a fase. É complicado. Às vezes na dividida a bola sobra para o cara. Eles não criaram tanto. Tivemos as melhores chances, não conseguimos fazer o gol”, lamentou o defensor.

Werley, apesar de mais uma derrota, agora no Atletiba, acredita que o Coritiba poderá sair dessa situação complicada. A chance agora está no duelo contra o Prudentópolis, sábado (2), às 16h, no Couto Pereira. “É complicado. Agora temos que levantar a cabeça e somente com trabalho nós vamos conseguir dessa situação”, finalizou Werley.