A vida de pijama. Ou não!

Curiosa discussão criou enorme onda na semana que passou. A jeito de se vestir da simpática Cláudia Silvano, diretora do Procon-PR, esquentou debates e provocou opiniões variadas. Ela apareceu combinando coloridas estampas de xadrez numa participação ao vivo no Bom Dia Paraná. Parecia um pijama (mas ela jura que não era). Mas, cá entre nós, o que os outros têm com isso?

A discussão necessária é justamente sobre o direito que cada um tem de ser o que der na telha. E o quanto isso deve ser respeitado por todos os que pretendem conviver em sociedade. Pouco importa se Cláudia estava ou não de pijama. Não, ela não saiu da cama direto pra um compromisso.

Aliás, ela compareceu aos estúdios da RPC pra falar de um assunto sério: consórcios. Isso ninguém lembra, em nenhuma das postagens ou comentários sobre o episódio alguém lembrou de agradecê-la pelas orientações repassadas no programa matutino.

Na boa

Cláudia tirou de letra. Ressaltou os direitos individuais num criativo vídeo em que falou, com clareza, que assim como qualquer cidadão tem o direito de se vestir como quiser, também pode acessar o Procon para formalizar suas reclamações. E aproveitou pra divulgar o novo aplicativo móvel da instituição, que facilita muito a vida das pessoas.

A diretora, noutras matérias, abriu seu guarda-roupas pra contar que adora variar as estampas. Compra os tecidos e manda fabricar tudo sob medida. Gosta de exclusividade. E é feliz assim. É o que importa verdadeiramente. A realização pessoal, quase sempre, se dá com enormes diferenças entre as pessoas.

Ela lançou moda. A moda do respeito. Da liberdade. Do combate aos chatos que só têm tempo disponível se for pra atazanar a vida de alguém. Contra esses, que tal usar o próprio Procon?

Um salve à Silvano.