Até tu, Petráglia?

O repórter da Jovem Pan Wanderley Nogueira, deve ser tratado como um patrimônio do jornalismo esportivo brasileiro. Da bela época, continua sendo um ouro no rádio em estado bruto. Com o tempo, ao seu talento natural e a sua independência para manter o poder de investigação, veio o pleno conhecimento das pessoas. Desta época era J. Hawilla, repórter de rádio.

No seu blogjp.jovempan.uol.com.br, sob o título “FBI e a relação de “Cartolas”, Nogueira dá o nome de dirigentes que foram citados no depoimento de José Maria Marin e na delação de J. Hawilla ao FBI, a INTERPOL e aos procuradores da Justiça americana.

Eis a lista de Nogueira: Ricardo Teixeira (CBF), Marcos Polo Del Nero(CBF), Andrés Sanches (Corinthians), Mustafá Contursi (Palmeiras), Arnaldo Tirone (Palmeiras), Carlos Miguel Aidar (São Paulo), Carlos Leite (agente), Márcio Braga (Flamengo), Peter Siemsen (Fluminense), Celso Barros(Unimed-Fluminense), Mário Celso Petraglia (Atlético Paranaense) e José Perrela (Cruzeiro).

Escreve Nogueira que “quem leu boa parte das revelações de Marin e Hawilla afirmou que ‘quando tudo chegar ao público será devastador …’. Segue: “os investigadores foram abastecidos com todos os detalhes de um mega esquema de corrupção e lavagem de dinheiro”.

Até tu, Petraglia, “meu presidente”?

Final

Com justiça por ser de regulamento, Coritiba e Rio Branco farão a final da 1ª fase do Estadual. Dominado em um jogo que a vitória do Foz seria o mais justo, o Coritiba, aos trancos empatou (1×1), e na decisão por pênaltis ganhou o direito de decidir. Aos trancos e nos pênaltis, e até merecendo perder o jogo, mas ganhou, fazendo no final prevalecerem a camisa e a sua tradição.

O Atlético, que há tempo jogou a sua tradição no lixo por conta do futebol de negócios, nem isso conseguiu. Incapaz de ganhar do Rio Branco, na Baixada, com bola rolando, transformou em loteria a decisão por pênaltis, por falta de qualidade do seu time. E no futebol quem aposta, corre o risco e até merece perder.