Sem aglomeração

Sete restaurantes ao ar livre para ir em segurança em Curitiba

Se os dias mais longos e ensolarados do verão sempre foram um convite para frequentar espaços abertos, em tempos de pandemia a busca por esses lugares se potencializou. E não à toa, já que eles permitem uma maior circulação de ar. Dos mais tradicionais aos adaptados, tem opções para almoço, jantar e refeições rápidas em vários pontos da cidade. O Bom Gourmet reuniu alguns locais para você aproveitar.

A Caiçara

O restaurante A Caiçara é uma joia no meio do centro histórico de Curitiba, instalado em um casarão antigo com um vasto quintal nos fundos. O apreço da clientela pela área aberta fez com que a casa investisse em uma reforma completa, que ficou pronta em março, pouco antes do início do isolamento social. Com o retorno gradual das pessoas aos espaços gastronômicos, a área se tornou ainda mais popular, com direito a uma churrasqueira que permitiu uma encorpada no menu, tradicionalmente focado na comida servida no litoral paranaense, como barreado e muitos preparos com peixes e frutos do mar. Entre as opções estão espetinhos e petiscos grelhados, como espeto de polvo (R$ 24) e sapateira (tipo de lagosta) assada na brasa (R$ 79,80) para uma pessoa, com direito a três acompanhamentos.

Onde: Rua Dr. Claudino dos Santos, 90 – São Francisco – @acaicara

Espaço Depósito

O Espaço Depósito funciona no bairro Rebouças, em um endereço que já abrigou um depósito de madeira da família à frente do empreendimento, o que inspirou o nome da casa especializada em carnes na brasa. Como também trabalhava com eventos, um dos setores mais prejudicados durante a pandemia, os proprietários decidiram aproveitar o vasto gramado do terreno para colocar dez mesas com guarda-sóis, que se tornaram superconcorridas. No menu da casa, há pratos individuais, como a picanha (R$ 64 com maionese, tomate e farofa) e combos que servem até três pessoas, como a alcatra (R$ 175, com maionese, salada de tomate, farofa e arroz quero-quero).

Onde: Rua Santo Antônio, 660 – Rebouças – @espacodeposito

Adele Gastronomia & Café

A fachada em tom azul claro, com um simpático recuo florido, esconde um quintal cheio de plantas e com algumas mesinhas espalhadas em uma área aberta, sombreada e arejada. O espaço, que também tem uma parte coberta, já estava planejado antes da pandemia e veio ainda mais a calhar com a necessidade do distanciamento social. Para garantir mais segurança à clientela, os pratos são servidos à la carte e variam conforme o dia da semana, como a tilápia grelhada com legumes, alcaparras e arroz multigrãos, servida às segundas (R$ 27) ou o salmão grelhado com alho-poró, batatas e legumes sauté (R$ 51). O carro-chefe da casa, no entanto, é o brasileiríssimo prato feito, o popular PF, que varia de R$ 19, opção sem carne, apenas com arroz, feijão, farofa e legumes sauté, a R$ 32, com mignon.

Onde: Alameda Dom Pedro II, 628 – Batel – @adelegastronomia

Café Portfólio

O Café Portfólio é um dos braços da escola de fotografia Portfólio, que funciona no Juvevê desde 1998. Para receber o público durante a pandemia, a casa retirou o redário do vasto quintal e ampliou a quantidade de cadeiras de praia e mesinhas, mantendo o distanciamento. O menu segue o repertório do chef venezuelano Jesus del Carmen Diaz, que prepara petiscos para compartilhar, como as arepitas, servidas com guacamole (R$ 18 com 10 unidades). No menu, também tem sanduíches latinos como o Chicharrón, com mignon de porco (R$ 19), e o Chivito, feito com contrafilé (R$ 19). Há também os sandubas que levam patacón (preparo à base de banana) ou arepas no lugar do pão (de R$ 17 a R$ 22). Aos finais de semana, há pratos como o carreteiro e a costela rugosa.

Onde: Rua Alberto Folloni, 634 A – Juvevê – @escolaportfolio

Quintana Gastronomia

Quem passa em frente ao Quintana, na emblemática Avenida Batel, talvez não tenha noção do paraíso cercado de árvores e mesinhas no quintal da casa, que tem ares de sítio. No local, são servidos pratos com uma pegada sustentável e de cozinha regional, feito a partir de ingredientes naturais, bem ao estilo da chef Gabriela Carvalho. O menu, que tem um diálogo vívido com as influências da gastronomia autenticamente brasileira, varia todos os dias, conforme os ingredientes frescos disponíveis. No almoço, as opções são o buffet livre (R$ 47) ou por quilo (R$ 72). O Quintana também oferece opções para aquele café da tarde, com direito a doces e sucos, para quem preferir uma bebida mais refrescante.

Onde: Avenida do Batel, 1.140 – Batel

Peruano Gastronomia & Cultura

Desde que se mudou para o endereço da Avenida Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, o Peruano mantém mesas no espaço exterior da casa, que funcionava apenas durante o dia. Durante a pandemia, o chef Fernando Matsushita promoveu melhorias no espaço ao ar livre com a instalação de um deck, com direito à cobertura para os dias chuvosos, pinturas de sua autoria no muro e a instalação de uma churrasqueira, de onde sai uma autêntica parrillada peruana nas noites de quintas-feiras. Nos outros dias, a área externa permanece aberta e iluminada para receber os comensais, com a oferta de muito ceviche, chicha morada e outras iguarias da gastronomia do Peru.

Onde: Avenida Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, 675 – Tarumã
@peruanogastronomia

Pantagruel

Com mais de 30 anos de existência, o Pantagruel funciona em uma casa de quintal grande, repleto de árvores frutíferas, que se tornou ainda mais providencial em tempos de pandemia. As mesas ficam distribuídas pela grama com o distanciamento recomendado e para garantir a tranquilidade dos frequentadores, a casa trabalha apenas com reservas neste momento. Com funcionamento restrito ao final de semana, o carro-chefe da casa é a feijoada, que custa R$ 110 para duas pessoas. No menu também há peixes e carnes com acompanhamentos e petiscos.

Onde: Rua Joaquim de Matos Barreto, 416 – São Lourenço
@pantagruel_curitiba