Destino

Esporte afastou Cauã Reymond das drogas

O galã global Cauã Reumond confessou que a dedicação ao esporte o afastou do mundo das drogas ainda na adolescência.

“O esporte, a vida saudável e a malhação deram outro foco para minha vida, assim como o interesse pelo teatro e pelas artes, de um modo geral”, disse em entrevista, esta semana. Cauã, fugindo do estereótipo exclusivo da beleza, encarna, no recém lançado longa-metragem Alemão, um chefe do tráfico, com atitudes totalmente inconsequenetes.

“É uma escolha sim. Todo personagem me coloca num universo diferente, isso faz com que eu queira mergulhar nesse lugar. Gosto quando o personagem é ambíguo. O ser humano é rico, tem muitas coisas acontecendo dentro da gente”, conta o carioca, de 33 anos, em entrevista ao jornal Extra, ressaltando que sai de um traficante no cinema para um tipo bem obscuro na telinha. “É interessante trabalhar esse tipo de energia”.

Cauã abriu mão do convite para ser um policial infiltrado na favela e ficou com o criminoso, papel que repete em breve em Alemão 2, que tem até roteiro pronto. E fez o dever de casa: guiado por MC Smith (que vive o bandido Mata Rindo no filme), circulou pelo complexo, tomou café na casa de moradores, ouviu funks ‘proibidões’ para aprender a linguagem do morro e conversou com pessoas que já tiveram envolvimento com o tráfico.

Estudou a hierarquia do crime organizado, mesmo que a informação não tenha sido usada no filme. Mas, se a experiência no Alemão nasceu da necessidade profissional, a passagem pelas apertadas vielas da comunidade também acabaram expandindo a visão do intérprete.

“Fui ao centro comunitário de lá, que é superbem organizado, mas fiquei me questionando: tem 200 mil pessoas no Complexo do Alemão. Você traz a UPP, traz segurança, mas um centro é muito pouco. Se você tira alguma coisa do dependente químico, tem que dar outra. Muitos se salvam pelo esporte, pela arte. Além do laboratório, fui amadurecendo meu olhar”, destaca ele ao jornal Extra.

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