Vítimas de atentado na Vila Verde serão ouvidas

Os irmãos Cristiano Monteiro Pansolin, 15 anos, e Leanderson Monteiro Pansolin, 20, que foram baleados na noite de domingo, na Vila Verde, Cidade Industrial, serão ouvidos pela polícia. A informação é do delegado Armando Braga, da Delegacia de Homicídios. Ele disse que Cristiano, que foi ferido com um tiro na perna, já está em casa, e Leanderson, atingido por um disparo na barriga, não corre risco de morte e está se recuperando no hospital. Na ocasião, Adriano Ligoski, 22 anos, levou vários tiros e morreu.

O delegado irá ouvir os sobreviventes para saber maiores detalhes do que ocorreu naquela noite. Por volta das 21h de domingo, em frente ao Bar e Lanchonete Caetano, houve o violento atentado. “Queremos saber os motivos e quem foram os autores”, adiantou Braga.

Um dia antes do crime, foi apurado que Cristiano, Leanderson e Adriano foram em uma festa, onde discutiram com um grupo de jovens. No dia seguinte, os três bebiam em um bar na Rua Anjolino Buzzetti, esquina com a Rua Paul Garfunkel, quando dois rapazes ocupando uma motocicleta Biz, cor preta, pararam no local e, armados com pistolas 765, passaram a atirar nos jovens. Eles tentaram correr, tomando direções diferentes, mas todos foram atingidos pelas balas. Adriano foi quem recebeu mais tiros e morreu no local, antes mesmo da chegada dos socorristas do Siate.

“Com certeza os irmãos devem saber com quem brigaram no sábado e poderão explicar os motivos dessa briga, o que levará ao esclarecimento da ocorrência. O problema é que na Vila Verde há muitas gangues rivais e o medo faz com que as pessoas fiquem em silêncio”, salientou o delegado. A expectativa da polícia é de que os rapazes não omitam informações, rompendo a chamada “lei do silêncio” que sempre dificulta as investigações nos casos de assassinatos.

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