Vítimas baleadas não colaboram com as investigações

Baleada na cabeça com a irmã e outros dois rapazes na madrugada de quinta-feira passada, a auxiliar de serviços gerais Taciane Oliveira Siqueira, 20 anos, morreu no domingo no Hospital Evangélico.

A polícia procura os responsáveis pelos disparos, mas as vítimas, que já receberam alta, não colaboram com a investigação. Os criminosos estavam num Montana prata e atiraram contra as vítimas, que ocupavam um Gol.

Tatiane Oliveira Siqueira, 16, foi ferida na perna e de raspão na cabeça e o amigo Jeferson, o “Neguinho”, foi baleado nas costas e no braço. Os dois já receberam alta. O condutor do Gol, Alex Coelho Gomes, 32, levou um tiro de raspão na perna e foi medicado no local.

Silêncio

De acordo com Clóvis Pinheiro, superintendente da delegacia de São José dos Pinhais, os sobreviventes não revelaram informações que auxiliem na elucidação do crime.

“Não sabemos o que motivou o tiroteio. A adolescente contou que estava caminhando de madrugada na rua e simplesmente entrou no carro dos amigos. Eles não querem contar a verdade”, lamentou Clóvis.

Logo depois do atentado, o dono do Montana e outro rapaz foram presos e liberados em seguida por não terem sido reconhecidos como autores dos disparos. Eles alegaram ter emprestado o carro a dois jovens identificados como “Luan” e “Paulo Magrão”.

Apesar disso, os dois ainda são considerados suspeitos. A polícia investiga se o crime tem ligação com a morte do usuário de droga Anderson Rodrigo de Lima, o “Batatinha”, na noite de sábado, no mesmo bairro.