Vendedor de churros é assassinado

Moradores da Cidade Industrial de Curitiba não escutarão mais Marcos José de Oliveira, 30 anos, anunciar pelo autofalante seus ?churros fresquinhos?, em frente as suas residências.

O comerciante foi morto com três tiros às 20h30 de quinta-feira, enquanto passava pela Rua Vale dos Pássaros, no Conjunto Diadema.

Segundo Joelma Rosa Valharine, cunhada de Marcos que o auxiliava nas vendas, eles foram parados por uma dupla que pediu dois churros. Depois de comerem disseram que era para fechar o carro, a Towner placa CHR-2187, que eles a levariam embora. ?Marcos fez que ia desligar o fogo e fechar o carro, conforme o ordenado pelo rapaz, mas reagiu?, disse Joelma.

O comerciante foi ferido no pulso, no peito e na boca e ficou caído de bruços, em cima de uma plantação de feijão. Quando os socorristas do Siate chegaram, ele já estava morto. ?Segundo a testemunha, eram dois homens com idade aproximada entre 25 e 30 anos, os dois com bonés pretos?, disse o sargento André, do 13.º Batalhão da Polícia Militar. Marcos era morador no Sítio Cercado e pai de quatro filhos, de 5,6,10 e 11 anos.

Fuga

Depois de matar o vendedor de churros, a dupla fugiu levando o carro. Algumas quadras do local do crime, o veículo foi abandonado e, em seguida, pegou fogo. Quando eles fugiram com a Towner, o fogo do equipamento que faz churros ficou ligado e com o movimento, o óleo da frigideira caiu sobre o motor, interrompendo o funcionamento do veículo.

?A gente que apagou o fogo no carro?, contou a moradora Lúcia de Melo, sem saber do homicídio. ?Só vi quando um rapaz saiu do carro e correu para o Bosque São Nicolau?, contou. A polícia fez busca pelo parque, mas ninguém foi encontrado.

Voltar ao topo