Tribunal de Justiça julga recurso

Um dos mais rumorosos casos de violência dos últimos anos, que culminou na prisão de policiais civis, militares, outros acusados que teriam executado diversas pessoas em Almirante Tamandaré, algumas com requintes de crueldade, volta à tona. O Tribunal de Justiça julga amanhã o recurso impetrado pelos advogados de 17 acusados das execuções de pelo menos 21 mulheres e alguns homens. Os defensores não querem que os acusados, que estão presos há mais de três anos, sejam submetidos a júri popular, como determinou a juíza Elisiane Minase, de Almirante Tamandaré. Os advogados alegam ainda excesso de prazo, pedem que seus clientes sejam colocados em liberdade provisória e defendem que não há indícios idôneos de autoria.

São acusados dos assassinatos os policiais militares: Juliano Vidal de Oliveira, 27 anos; Jean Adan Grott, 26; Juarez Silvestre Vieira, 38; Jeferson Martins; José Aparecido de Souza, 28; Marcos Marcelo Sobieck, e Leily Pereira. O assistente de segurança Luiz Antônio Alves da Silva, o "Luizão", 41; e o escrivão da Polícia Civil Alexander Perin Pimenta, 32. Além do motorista Celso Luiz Moreira, 34; Paulo Celso Rodrigues, o "Celsinho", 39; a comerciante Maria Rosana de Oliveira, mais conhecida como "Rosana Zen", 41; Antônio Martins Vidal, o "Tico Pompílio"; o segurança Valdírio Adir Mangger, 37; e André Luiz dos Santos, mais conhecido como "Andrezinho". Todos estão presos.

Caso os desembargadores do Tribunal de Justiça não acatem o pedido dos defensores, os 17 acusados devem sentar no banco dos réus do Tribunal do Júri de Almirante Tamandaré ainda este ano.

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