Três pessoas morrem afogadas no litoral

O Corpo de Bombeiros do Paraná já contabilizou três mortes por afogamento no litoral do Estado desde que começou a Operação Viva o Verão na costa leste, no último dia 19. Nos sete primeiros dias de operação no ano passado, havia ocorrido apenas uma morte. Em contrapartida, a média de salvamentos diários, que tem sido de oito, é inferior a 2006, quando eram realizados, em média, 18 ações todos os dias. De acordo com os bombeiros, o motivo é o trabalho preventivo realizado pelos guarda-vidas junto aos banhistas.

Dois dos banhistas vítimas de afogamento nesta temporada tiveram sua morte associada a um ato de irresponsabilidade: nadavam de madrugada na praia mansa de Caiobá, alcoolizados, segundo o tenente Leonardo Mendes dos Santos. ?Não há visibilidade, nem guarda-vidas na areia. Além disso, sob efeito do álcool, pode dar congestão e câibras?, explica. As vítimas tinham 21 e 23 anos, encaixando-se no perfil considerado de risco pelos bombeiros, que verificam na maior parte dos salvamentos pessoas do sexo masculino, com idade entre 11 e 35 anos.

Prevenção

Leonardo dos Santos acredita que, mesmo com um número maior de mortes neste primeiro balanço, o trabalho preventivo tem evitado problemas. Enquanto em 2006 a primeira semana de operação resultou em 111 salvamentos por parte dos bombeiros, este ano foram 58. Neste caso, são anotadas informações sobre as circunstâncias de cada fato.

O motivo dessa diminuição estaria diretamente relacionado ao aumento no número de orientações e advertências feitas até agora: 8.834 nesta temporada contra 2.900 em 2006. ?Nas orientações, conversamos com a pessoa assim que ela chega na areia (no caso de entrar em local perigoso) e nas advertências o guarda-vidas apita para evitar que entre em um local de risco?, diferencia.

A dica para os veranistas é que entrem no mar somente durante o dia, em frente a um dos 95 postos de guarda-vidas espalhados pelas praias paranaenses. 

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