Toneladas de maconha abasteciam PCC

A Polícia Federal (PF) divulgou ontem o nome do quarto traficante preso na segunda-feira, transportando 7,5 toneladas de maconha, entre uma carga de grãos de trigo. Wagmo Vitório Oliveira Zanunelli foi preso junto com Cícero Custódio de Lima, Ademir Batista Martinho e Melania Galon. Wagmo e Ademir confessaram que a droga seria enviada a São Paulo, a mando do Primeiro Comando da Capital (PCC), e que eles seriam integrantes da facção criminosa. Wagmo é foragido de um presídio de São Paulo, onde estava preso por tráfico de drogas. Cícero, que disse não pertencer ao PCC, já esteve preso durante sete anos por furto e roubo. Detida na delegacia de Guarapuava, a quadrilha será transferida em breve a um presídio local. A maconha será incinerada em Guarapuava, em data a ser definida.

Apreensão

Através do trabalho de inteligência da PF, que já durava meses, foi possível interceptar o caminhão quando passava pela Praça de Pedágio de Candói, na BR-277, próximo a Guarapuava. A droga foi carregada no Paraguai, e seria levada a Jundiaí (SP), de onde seria distribuída para todo o estado de São Paulo. As vendas da droga abasteceriam o PCC.

A PF continua a investigação para descobrir de onde saiu a ordem para o transporte da droga, além de tentar esclarecer se a maconha entraria em algum presídio paulista. O delegado da Polícia Federal, Jaber Saadi, explica que as drogas trazidas do Paraguai são transportadas em pequenas quantidades e acumuladas e armazenadas no Brasil, em cidades próximas a Foz do Iguaçu, de onde partem para outros estados. ?O Paraná e o Mato Grosso?, disse o delegado, ?são as grandes portas de entrada de drogas no País?.

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