Tiroteio em bar mata um e fere outros cinco

Tiros tiraram a alegria da noite de domingo e a vida do mecânico industrial Vilásio Firmino Jerônimo Júnior, 22 anos. Ele e mais cinco pessoas foram baleadas quando se divertiam em um bar, na Rua Bandeirantes, quase esquina com a Rua Celeste Tortato Gabardo, Sítio Cercado, às 19h45. O carro usado pelos assassinos foi abandonado nas imediações, e a polícia busca os motivos e os autores do homicídio.

Em um canto do estabelecimento, praticamente lotado, Vilásio bebia com amigos. Conforme apurado pelos soldados Azevedo e Baumann, do 13.º Batalhão da Polícia Militar, um Tempra escuro parou próximo à porta e desembarcou um indivíduo de boné, conhecido por “Chandinho”. Ele se aproximou da grade, que separa o bar da rua, e atirou na direção da mesa onde estava a vítima. Testemunhas disseram que a arma usada foi um revólver, calibre 38, descarregado pelo assassino. Depois o carro, com três pessoas dentro, sumiu da vista dos freqüentadores do bar.

Morte

De acordo com o perito Alcebíades, da Polícia Científica, Vilásio foi atingido por apenas um disparo, embaixo do braço esquerdo. A bala perfurou o pulmão e o matou na hora. Outras cinco pessoas que estavam perto dele também foram feridas e encaminhadas por terceiros e pelo Siate ao Hospital do Trabalhador. Reginaldo Carvalho, Fabiane Medeiros de Melo, 21 anos, Alexandre Amaro Vieira, 24, Edival Silveira Presywitowski, 28, Márcio José Ribeiro, 24, receberam ferimentos nas pernas e estão fora de perigo.

Um veículo com as características descritas pelas testemunhas foi encontrado pela Polícia Militar, na Rua Rosalina Calixto, a cerca de sete quadras do local do crime. O Tempra bordô, placa CCC-2527, estava estacionado na garagem de um bar em reforma. Ele foi tomado em assalto, às 19h40, na Rua Atílio Brunetti, Capão Raso, conforme registros da Polícia Militar. O carro passará por perícia para que seja verificado se foi o mesmo usado pelo assassino. Perto do veículo, um dos ocupantes abandonou uma jaqueta verde e preta, provavelmente para evitar possível reconhecimento no momento da fuga.

De graça

Os investigadores Denise, Helizabet e Homero, da Delegacia de Homicídios estiveram no local. Um homem acusado de estar dirigindo o carro usado no homicídio foi detido na tarde de ontem. A primeira hipótese que está sendo investigada é que os tiros seriam “endereçados” para Edival, porque ele já havia registrado uma queixa por ameaça na DH. A polícia está ouvindo testemunhas e suspeitos para chegar ao nome do assassino.

Por essa linha de investigação, Vilásio, que trabalhava em uma multinacional, morava no Sítio Cercado e era solteiro, morreu por estar na hora errada e no local errado, sem dever nada a ninguém.

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