Sumiço de garota desafia polícia

Quatro meses se passaram e não há informações sobre o paradeiro de Vivian Florêncio, 3 anos. A garotinha desapareceu juntamente com a sua mãe, a artesã Maria Emília Cacciatore Florêncio, 38 anos, às 20h do dia 4 de março. O corpo da artesã foi encontrado cinco dias depois, parcialmente enterrado em uma cova rasa, próximo à Estrada Queimado, na localidade de Rio Abaixo, zona rural de Campina Grande do Sul. Ela estava nua e coberta por cal da cintura para cima.

Depois do achado foram realizadas buscas na tentativa de localizar a menina, viva ou morta. No entanto, as operações policiais não obtiveram êxito. A Delegacia de Vigilâncias e Capturas (DVC) e o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) continuam à procura da garotinha. Já a Delegacia de Homicídios trabalha com a possibilidade de morte e, portanto, realiza diligências à procura do corpo. Segundo o delegado Luiz Alberto Cartaxo, outras buscas na região de Campina Grande do Sul devem ser efetuadas em breve, devido a novas informações obtidas pela polícia. Conforme o delegado, uma testemunha relatou que viu dois carros saindo em direções contrárias e que existe a possibilidade de ter mais pessoas envolvidas no crime. "Os dois caminhos levam a Campina Grande do Sul, e em locais próximos onde o corpo da artesã foi encontrado" disse Cartaxo.

Sobre a morte de Maria Emília, o inquérito já foi concluído e encaminhado à Justiça. O acusado de ter cometido o crime permanece detido. Trata-se do sargento da PM Edson Prado, que nega qualquer participação na morte da artesã e no sumiço de Vivian.

Mãe e filha desapareceram da Praça Tiradentes no dia 4 de março, depois do encontro com o sargento para um pedido de pagamento de pensão alimentícia, uma vez que ele seria o pai de Vivian.

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