Soltos vigilantes da Centronic

Saíram da cadeia apenas dois, dos três vigilantes da Centronic, suspeitos de participar da tortura e morte do estudante Bruno Strobel Coelho Santos. Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 26 anos, continua detido no Centro de Triagem II, em Piraquara, por porte ilegal de arma – relacionado à morte de Bruno. Marlon Balem Janke, 30, e Eliandro Luiz Marconcini, 25, ganharam às ruas na manhã de ontem, por habeas corpus.

Marlon e Eliandro não conversaram com a imprensa. De acordo com Antônio Neiva de Macedo Filho, advogado de Marlon, seu cliente foi descansar em uma chácara. Já o defensor de Eliandro, Flávio Lins, revelou que seu cliente preferiu ficar o dia junto à família.

Sete funcionários da Centronic, cinco deles vigilantes, foram indiciados no processo que investiga a morte de Bruno. Emerson Carlos Roika, 34, e Roberto Prado Franchi, 31, respondem em liberdade. Já Leônidas Leonel de Souza, 29, e Ricardo Cordeiro Reysel, 32, estariam foragidos.

Assassinato

Bruno foi flagrado, na noite de 3 de outubro do ano passado, pichando o muro de uma clínica no Alto da XV. Ele teria sido levado num carro da Centronic até a sede da empresa. Lá foi torturado e levado a um matagal em Almirante Tamandaré, onde morreu com um tiro na cabeça.

Voltar ao topo