Seqüestradores pegos com a “mão na grana”

A madrugada de sábado, véspera de Ano Novo, foi de grande alívio para a família de um empresário de 35 anos do ramo de transportes, de Joinville (SC). Ele foi libertado do cativeiro depois de 11 dias. Policiais do Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial) conseguiram prender sete integrantes da quadrilha e recuperarem o dinheiro dado pelo resgate. Em Santa Catarina, a polícia catarinense prendeu outros sete envolvidos no crime. Um dos preso, o paraguaio Idelino Ramon Silvero, 35 anos, é procurado pela Interpol por diversos seqüestros que praticou no Paraguai, Chile, Argentina e Brasil.

O rapaz foi abordado por três homens quando chegava a sua empresa, no dia 20 de dezembro, em um bairro industrial de Joinville, e levado ao cativeiro. Os bandidos enviavam fitas de vídeo à família, com imagens da vítima, e ameaçavam, caso não fosse pago resgate, mandariam partes do corpo do empresário em envelopes.

Na sexta-feira, em decisão conjunta com a polícia de Santa Catarina, a família decidiu entregar o dinheiro. Com o valor negociando em mãos, R$ 475 mil e US$ 30 mil, o pagamento foi entregue nas proximidades do Parque Barigüi às 2 h de sábado. O delegado Renato José Hendges, da Delegacia Anti-Seqüestro de Florianópolis, que acredita que haja mais pessoas envolvidas com a quadrilha.

Livre

Em seguida à entrega do resgate, o empresário foi libertado. Em Curitiba, a polícia encontrou sete seqüestradores, por volta das 4h, na casa na Rua Sezinando Martinho da Cruz, Fazendinha. Além do dinheiro do resgate a polícia apreendeu a filmadora usada para fazer imagens da vítima, três pistolas, uma sub-metralhadora calibre 40 e farta munição.

Acusados

Além de Idelino, apontado como o cabeça da quadrilha e procurado pela Interpol, foram presos Jéferson Andrade da Silva, 32, e David Cerqueira Rodrigues da Silva, 22, ambos foragidos da Casa de Custódia de Curitiba desde 10 de setembro, quando foram resgatados em um arrebatamento; o paraguaio Elvio Gonçalvez Vasques, 40; Madalena Ritistich Guidolin, 36, que providenciou o cativeiro; Gisele, 19, filha de Madalena, que atuava como carcereira do cativeiro; e Catia Jane DeBiase, 27, que ajudava Madalena e Gisele. O restante da quadrilha foi pega em São Francisco do Sul (SC)

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