Rixa de futebol termina em assassinato

Desavenças por causa de times de futebol. É a hipótese levantada pela família de Márcio de Almeida de Camargo, 21 anos, para o assassinato do jovem. Ele acabara de voltar de viagem, quando foi morto com quatro tiros na Rua João Alexandre Kopp, quase na esquina com a Raul Pompéia, Santa Helena, CIC, às 20h30 de quarta-feira.

Márcio trabalhava como auxiliar na entrega para uma empresa de frios. Ele havia passado três dias em Santa Catarina e jantou na casa do caminhoneiro, a quem ajudava. Fazia cerca de 10 minutos que o rapaz tinha saído a pé, em direção à sua residência, na Rua Raul Pompéia. A menos de uma quadra de lá, dois homens passaram por ele e atiraram, segundo relato de moradores.

Fuzilado

Ninguém soube dar a identificação dos assassinos, nem aos soldados Gilberto e Gomes, do 13.º BPM, nem aos investigadores Jacir, Ana e Homero, da Delegacia de Homicídios. “Sabemos apenas que eles correram em direção à Avenida Juscelino Kubitscheck”, comentou a policial Ana. Conforme apurado pela polícia, os dois assassinos passaram andando por Márcio e, após atirar, fugiram correndo. O perito Antônio Carlos, da Polícia Científica, contou, em avaliação preliminar, quatro ferimentos no corpo da vítima: na cabeça, no nariz, no braço e nas costas.

Familiares e amigos de Márcio estavam inconformados, alguns levantavam a suspeita que ele teria sido morto por engano. “Era um bom rapaz, nunca se metia em confusão. Trabalhava desde os 10 anos”, relatou uma tia dele. A única razão para uma possível rixa, conforme foi relatado aos policiais da DH, seria o fato de Márcio ser um torcedor ferrenho do Coritiba. “Aqui tem briga de turmas por causa de futebol. Pode ter sido esse o motivo”, lamentou um conhecido do rapaz. As investigações continuam no sentido de confirmar ou não essa versão e descobrir a identidade dos assassinos.

Voltar ao topo