Receptador pode ter participado de morte

A casa de Deividi Cristian Gonçalves Martins, 24 anos, onde estava enterrado o corpo do comerciante João Antônio Perlin, 64, foi incendiada na madrugada de ontem. Da residência, no Atuba, em Colombo, não sobrou nada.

A causa do incêndio é desconhecida, já que seu morador está preso acusado do seqüestro e assassinato de João.

O delegado-titular da Delegacia de Furtos e Roubos, Rubens Recalcatti, apresentou Claudinei Bento de Souza, 28 anos. Ele é acusado de ter receptado o Corsa placa CJI-5625, da vítima. Na chácara de Claudinei, em Campina Grande do Sul, além do Corsa semi-desmontado, foi encontrado o Celta placa MNA-5174, furtado no centro de Curitiba na quarta-feira da semana passada.

Quanto ao latrocínio (roubo com morte) de João Perlin, Claudinei nega qualquer envolvimento e diz também ser vítima. Ele disse ter comprado o carro de Alex da Silva Souza, um dos acusados da morte de João. ?Dei uma entrada de R$500,00 em dinheiro e ia pagar R$4.500,00 depois?, alegou.

Questionado sobre baixo valor cobrado pelo veículo, ele disse que Alex apresentou chaves, documentos e até o carnê de financiamento do veículo.

O delegado rebateu a versão de Claudinei, principalmente porque os carros já estavam praticamente desmanchados.

O acusado também possui um desmanche em Pinhais.

Latrocínio

João Antônio Perlin estava desaparecido desde a última quinta-feira e foi encontrado quatro dias depois, enterrado na horta da casa de Deividi. Ele tinha sido seqüestrado, e morto por não fornecer a senha de sua conta bancária.

Acusados de participar da morte do comerciante, Deividi, a namorada dele, Eliane Laura da Silva, e Alex, todos de 24 anos, foram presos, e um adolescente de 15 anos foi apreendido por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR).

Voltar ao topo