Ainda dentro do bar, Adilson Veiga do Prado, 26 anos, foi baleado. Quando a polícia chegou, porém, ele já estava morto, caído ao lado de seu carro, em frente ao estabelecimento, na Rua Araucária quase esquina com a Rua Campina Grande do Sul, Jardim Gramado, em Almirante Tamandaré, às 22h30 de quinta-feira. Adilson havia sido detido pela Polícia Militar duas semanas antes, acusado de receptar uma mobilete furtada, mas não se sabe se isso tem relação com seu assassinato.
Os soldados Claro e Vladimir, do 17.º Batalhão da PM, foram chamados para verificar uma ocorrência de disparos de arma de fogo, mas chegando ao local depararam com o corpo de Adilson. O bar, onde havia algumas marcas de sangue, estava fechado e o proprietário não foi localizado. “Aqui ninguém diz nada”, lamentou o soldado Claro. O silêncio prejudica a ação policial, que fica sem pistas para encontrar suspeitos.
Furto
Há cerca de duas semanas, Adilson foi detido junto com um indivíduo conhecido por “Vagão”, por ser o receptador de uma mobilete furtada em frente a uma danceteria, no Jardim Taísa, naquele município. Porém, o carro que ele dirigia, o Gol placa ADA-7817, estava regular, segundo a PM.
Havia indícios de que o rapaz foi arrastado até perto do seu veículo, morto com tiros na cabeça. “Não sabemos exatamente como ocorreu o crime igações poderão esclarecer a situação”, comentou Claro.
Investigadores da delegacia da cidade estiveram no local para colher as primeiras informações, que poderão indicar algumas pistas sobre o assassino e os motivos do crime. Adilson morava na Vila Jambi, vizinha do Jardim Gramado.