Três integrantes de uma quadrilha especializada em roubos de cofres, que agia em Curitiba e região, foram presos por investigadores da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR). Ademir Martins, 32 anos, e Antônio Rocha, 55, seriam os cabeças do grupo, e participaram do assalto à loja da Apolar Imóveis, no Centro Cívico, que foi divulgado ontem pela Tribuna. A polícia também prendeu Dirleans de Souza, 26, que fornecia veículos para os roubos. Ademir e Antônio foram detidos na tarde de domingo, logo após o assalto à imobiliária, de onde levaram cerca de R$ 3 mil, que estavam em dois cofres.
Os policiais foram até a BR-376, porque havia suspeita que a quadrilha se escondia em Santa Catarina, e localizaram o Citroën C3, sem placas, dirigido por Antônio. No veículo, que também era roubado, havia dois coletes balísticos, duas pistolas e parte do dinheiro roubado da imobiliária. Em seguida, outra equipe da DFR foi até o estado vizinho, onde localizou e prendeu Ademir.
Os dois foram autuados em flagrante por roubo e responderão por porte ilegal de arma, falsificação de cédula de identificação de veículo e receptação. Ainda no domingo, Dirleans, que teria fornecido o Citroën C3 para a dupla, foi detido em Colombo. Ele também irá responder por receptação.
Assaltos
De acordo com o delegado Silvan Rodney Pereira, três crimes foram elucidados, além do assalto à Apolar. O primeiro foi em 2008, no bairro Mercês, em que bandidos roubaram um carro-forte e mataram um vigilante. No início deste mês, a quadrilha assaltou a transportadora do prefeito de Quatro Barras e levou um cofre com aproximadamente R$ 40 mil. “A perícia coletou impressões digitais, que puderam identificar Ademir e Antônio entre os assaltantes”, destacou o delegado. Ainda em julho, a empresa NL Garcia foi assaltada e os marginais levaram R$ 50 mil. “Neste caso, eles usaram os coletes balísticos e se identificaram como policiais”, disse Silvan.
Nomes
A polícia informou que Antônio usava o nome de Ivo Antônio Rocca e estava em liberdade provisória na Penitenciária Central do Estado (PCE), desde 2009. Ademir, que era foragido da Colônia Penal Agrícola (CPA), também usa os nomes Claudemir Marins e José Carlos Trajano. No ano passado, os dois foram presos na entrada de Curitiba, após roubar R$ 500 de um empresário, em Cornélio Procópio.