Procurados autores de atentado contra policial

O investigador Ademir Pontes, lotado na Delegacia de Homicídios, que foi ferido com um tiro no ombro no início da tarde de quarta-feira, compareceu na Delegacia de Homicídios, ontem à tarde, para prestar depoimento, mas não foi ouvido. De acordo com o superintendente Neimir Cristóvão, da DH, o policial não estava em condições de depor. Por isso será marcada uma nova data para a tomada de depoimento.

O delegado Stélio Machado informou que, de acordo com as primeiras investigações, está praticamente afastada a hipótese de roubo. “Entendemos que foi um atentado. Tentaram matá-lo e ele feriu um dos homens com um tiro na axila direita”, salientou Stélio.

Prisões

Nos últimos meses Pontes participou de várias prisões de quadrilheiros perigosos, envolvidos com homicídios. “Acreditamos que os comparsas desses marginais queriam matar o investigador para se vingar”, suspeita.

Stélio divulgou o retrato falado de um dos criminosos e solicitou às pessoas que reconhecerem e souberem o paradeiro do suspeito, para que entrem em contato com a delegacia através do telefone 224-1348 ou 324-9158.

Tiro

Pontes foi buscar a filha na escola. Quando parou sua Blazer em frente ao colégio, na Avenida Visconde de Guarapuava, uma motocicleta com dois homens se aproximou e, em seguida testemunhas ouviram os disparos. O garupa da moto foi quem atirou e há informação de que ele até teria recarregado a pistola, calibre 380, que empunhava.

O investigador foi atingido por um disparo no ombro, que transfixou e se alojou no peito. Mesmo ferido, ele também atirou contra os marginais, acertando um deles. O policial foi levado ao Hospital Evangélico, onde permaneceu internado até a noite de quinta-feira, quando recebeu alta.

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