Presos suspeitos de triplo homicídio na RMC

Carlos da Silva, o “Graxa”, 25 anos, e Altair Rocha, o “Pezão”, 33, que já estavam presos por porte ilegal de arma desde o último dia 11, foram reconhecidos ontem como autores do triplo homicídio que ocorreu em São José dos Pinhais, em 4 de agosto.

Um deles confessou à polícia a autoria dos assassinatos. Um homem, identificado como Cláudio, e um adolescente de 16 anos, também autores do crime, são procurados.

De acordo com o superintendente Clóvis Pinheiro, da delegacia local, acontecia um churrasco, dentro de uma oficina mecânica da Rua Itararé, no Jardim Itajubá, Guatupê, quando quatro homens passaram e atiraram. Carlos Eduardo Beraldo da Rosa, 18, correu e morreu no portão de uma casa. O corpo de Jéferson Eduardo Tavera, 17, foi encontrado pouco depois, num matagal.

O padrasto de Carlos, João Paulo Ferreira da Rosa, 33, foi achado morto, no porta-malas de um Gol, na manhã seguinte, na Rua Atílio Pedão, bairro Águas Claras, em Piraquara.

Segundo investigações, quem o matou foi o adolescente de 16 anos. O superintendente apurou que as vítimas e os homicidas brigavam pelo ponto de venda de drogas, e que os mortos tinham ameaçado os rivais de morte.

Antecedentes

Carlos e Altair foram presos dia 11, no bairro Guatupê, pela Polícia Militar, com três revólveres com a numeração lixada. Clóvis explicou que João Paulo era investigado por, pelo menos, três assassinatos.

Trinta dias antes do triplo homicídio, ele havia enfrentado uma equipe da PM, usando uma submetralhadora. Na semana que antecedeu o triplo homicídio, as três vítimas do churrasco por pouco não enfrentaram guardas municipais que entravam em uma favela. Os agentes saíram para pedir reforço e os suspeitos escaparam.