Presos suspeitos de roubos de carros

Três suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubos de veículos foram presos na tarde de quinta-feira por investigadores da delegacia de Campina Grande do Sul.

Vagner Leandro da Silva, o “Vagão”, 20 anos, Cleberton de Souza, o “Pereba”, 19, e João Paulo das Neves Campolin, 18, também são apontados como autores de assaltos a postos de combustíveis e a um mercado.

Com eles, a polícia apreendeu quatro veículos e um revólver calibre 38. Outros três membros do bando estão foragidos. De acordo com o delegado Robson Barreto, as investigações começaram há cerca de um mês.

Anteontem, no centro de Campina Grande do Sul, os policiais abordaram um Ford Ka, com mandado de busca e apreensão, e apuraram que o motorista era “Pereba”. Na delegacia, ele admitiu ter participado do roubo de um Gol, em junho.

Chácara

Depois, os investigadores chegaram até “Vagão”, numa residência em Colombo. “O suspeito portava um revólver municiado e estava com o Gol roubado”, disse o delegado.

“Vagão” admitiu envolvimento no assalto a um estacionamento, em Curitiba, em agosto, de onde foram roubados um Clio e um Classe A. Os policiais encontraram o Classe A numa chácara na Estrada do Imbuial, em Campina Grande do Sul, mas o proprietário do lugar, Alex Sandro Cunha Ceccon, o “Lequinho”, 19, não foi localizado. Dentro do carro, havia documentos do João Paulo, que foi preso em sua casa, no Engenho Velho. Ele confessou ter ocultado o veículo em casa por três dias.

Líder

Conforme apurado pela polícia, o líder da quadrilha seria um homem apelidado de “Lalinho”. “Ele encomendava os carros, fornecia placas frias e também participava de assaltos. Teria pago R$ 700 pelo roubo do Gol e R$ 900 pelo assalto ao estacionamento”, explicou Barreto.

Ainda segundo o delegado, “Lalinho” é investigado pelo roubo de um Stilo, encontrado queimado nos fundos da casa de “Lequinho”. Os dois estão foragidos, assim como outro suspeito não identificado.

A quadrilha também é suspeita de assaltos a postos de combustíveis e um mercado. Um capacete rosa, encontrado na chácara, pode ter sido usado nos crimes