Presos irmãos que assassinaram policial civil no bairro CIC

Ao prender os assassinos do investigador Dirceu Zorek, de quebra uma quadrilha de assaltantes foi desmantelada por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR). Os irmãos Marcelo e Priscila Rocha de Souza, 30 e 18 anos, confessaram o homicídio. Eles foram detidos, ontem, no balneário Atami Sul, em Pontal do Paraná. Também estão presos Geovanne Diego Rodrigues Farias, 19 anos, Juliano Gonçalves da Luz, 21, e Wagner Alves da Silva, o ?Diazepan?, 20, que também teria dado cobertura aos irmãos no assassinato do policial.

No sobrado em que parte do grupo estava foram encontrados dois revólveres, uma pistola calibre nove milímetros, dois coletes balísticos e quinze munições calibre 45, além de eletroeletrônicos e jóias roubados de uma residência, no domingo, segundo o delegado Rubens Recalcatti, titular da DFR. Todos foram autuados em flagrante por roubo e porte ilegal de arma. As prisões contaram com apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e de policiais militares.

Homicídio

Priscila confessou aos policiais que, na noite de terça-feira da semana passada, foi até o 11.º Distrito Policial (Cidade Industrial) junto com Marcelo. De acordo com Recalcatti, os irmãos foram entregar sacolas para um preso e, como o investigador se negou a receber, Marcelo atirou em Zorek.

O inquérito que apura a morte do policial é presidido pelo delegado Gerson Machado, titular do 11.º DP (CIC), onde o investigador era lotado. ?Wagner fugiu de nossa delegacia em 16 de outubro, do pátio da delegacia. Ele havia chegado de uma audiência. Zorek deixou-o no pátio e o rapaz pulou o muro?, contou o delegado.

Segundo a polícia, Marcelo também usa o nome de Giuliano. ?Este rapaz fugiu da Colônia Penal Agrícola em 20 de outubro?, disse Recalcatti.

Zorek foi citado no escândalo envolvendo policiais civis em casos de pedofilia e extorsão, no ano passado. Ele estava respondendo o inquérito em liberdade.

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