Preso motorista de ônibus que participou de roubo

Quando saía de um escritório de advocacia na Rua Visconde de Nácar, no centro de Curitiba, na segunda-feira, o motorista de ônibus Leontino Guedes Moura Júnior, 36 anos, foi preso por policiais da Corregedoria da Polícia Civil e conduzido à Delegacia de Furtos e Roubos. Ele estava com mandado de prisão temporária decretado. Leontino confessou que participou de um assalto, no último dia 6, em uma obra na Rua Manoel Vicente, no Água Verde.

Segundo Leontino, ele levou João Volnei da Silva e um outro rapaz que não conhecia até a construção, mas não sabia que eles iriam praticar o assalto. O delegado Alfredo Dib, que comanda o inquérito policial, informou que, na tarde de ontem, a Justiça decretou as prisões preventivas de Leontino e de João Volnei. “O Leontino já tem passagem por tentativa de homicídio em São Paulo”, revelou o policial. Ele disse que uma equipe da delegacia está trabalhando para identificar o outro rapaz que participou do roubo. “Também estamos procurando o João Volnei, que reside em Araucária”, acrescentou Dib.

Roubo

Os bandidos chegaram no local do crime ocupando o Santana placa ADR-3646, de propriedade de Leontino, que conduzia o veículo. Os outros dois marginais invadiram a construção e anunciaram o roubo. Os bandidos levaram o malote contendo R$ 8.900,00, valor referente ao pagamento dos funcionários. Em seguida, saíram correndo e embarcaram no Santana.

Após o roubo, os funcionários da obra espiaram para ver a direção que os marginais iriam tomar. Os empregados reconheceram o condutor, que seria vizinho de alguns deles, e anotaram a placa do veículo. A queixa, então, foi registrada no 2.º Distrito Policial, que localizou Leontino, no sábado passado, em sua casa em Araucária. O motorista foi encaminhado à delegacia, onde foi ouvido e liberado na noite do mesmo dia. Depois, os policiais solicitaram sua prisão temporária.

Versão

Leontino alega que não sabia do roubo. “O Gin (João Volnei) é meu vizinho e pediu para eu levá-lo até a obra, onde ele tinha um dinheiro para receber. Eu fui e levei o amigo dele também. Fiquei esperando no carro e nem desconfiei de nada”, justificou Leontino. “Só quando eles voltaram correndo com uma pasta na mão e mandaram eu andar rápido, é que me toquei. Eles desceram no terminal do Campina do Siqueira e fui embora”, completou.

Voltar ao topo