Presa quadrilha acusada de matar servidor do TC

Cinco homens e uma mulher acusados de integrarem uma quadrilha suspeita de assaltar diversas residências em Curitiba e Região Metropolitana foram presos, no final de semana, por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR). A quadrilha é suspeita também de participar do assalto a um cassino clandestino no dia 14 de julho, no bairro São Lourenço, e de ter matado durante a ação o funcionário do Tribunal de Contas, Marcos Moraes de Freitas, de 56 anos.

Fábio da Paixão, de 23 anos, Marlo Magno Freitas Castelhano, 23, Rafael Rodolfo de Castro, 22, Carlos Eduardo Dias Mafioleti, 20, Airton Pereira da Silva, 40, e Rose de Freitas Castelhano, 52, foram detidos nos bairros Santa Cândida, em Curitiba e Colombo (RMC).

Com eles a polícia apreendeu três carros tomados em assalto, dois veículos que pertenciam à quadrilha, sendo um deles blindado, três revólveres calibre 38, uma pistola calibre 40 de uso exclusivo da Polícia Militar, uma pistola calibre 380 e um rádio comunicador de uso das Polícias Civil e Militar.

Segundo o delegado-titular da DFR, Luiz Carlos de Oliveira, a polícia investigava a ação da quadrilha há quase três meses. “A quadrilha era especialista em assaltar residências e malotes de bancos. Pelo monitoramento que fizemos, eles assaltavam em média de três a quatro casas por semanas. Eles não tinham uma região específica para realizar os assaltos e preferiam as residências com garagens abertas”, explicou o delegado.

Oliveira informou que a quadrilha apurava os locais antes de praticar os assaltos. “Eles conseguiam algumas informações privilegiadas e optavam sempre por residências com garagens abertas, para facilitar os assaltos”, explicou.

De acordo com a polícia, a quadrilha visava roubar na maioria das vezes dinheiro. “Sempre armados, eles não buscavam escolher casas que estivessem vazias. Quando não encontravam dinheiro, os assaltantes roubavam jóias e objetos de valor, na maioria das vezes aparelhos eletrônicos como computadores e notebooks”, destacou o delegado.

Segundo Oliveira, o proprietário do cassino clandestino onde Freitas foi morto reconheceu Castro como autor do disparo que matou o funcionário do Tribunal de Contas. “Suspeitávamos da participação da quadrilha na morte de Freitas. Assim que conseguimos detê-los, o dono do estabelecimento clandestino reconheceu Castro como autor do crime contra Freitas”, disse.

Oliveira disse ainda que Paixão e Castelhano eram fugitivos do sistema penal por roubo, e Castro cumpria liberdade condicional pelo mesmo crime. Todos foram autuados em flagrante por formação de quadrilha e porte ilegal de Armas.

“Até agora, 15 vítimas já apareceram para denunciar os acusados. Esperamos que mais vítimas possam aparecer para denunciá-los após a divulgação da prisão da quadrilha. A partir de mais denúncias realizadas, vamos pedir a prisão preventiva dos acusados”, completou o delegado.

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