Policial militar e soldado aposentado são mortos

Um policial militar da ativa e outro, aposentado, foram mortos a tiros e ainda não se sabe a motivação dos crimes. Depois do trabalho, o soldado Geciel Roberto da Luz, 38 anos, lotado no 20.º Batalhão da Polícia Militar, foi encontrado morto, à paisana, em um matagal, na Rua Maria Aurora Budel Alberti, Parque Industrial, em Colombo, por volta da 1h de sábado. O carro dele foi encontrado abandonado nas proximidades e sua arma foi levada pelo assassino.

Segundo testemunhas, Geciel havia saído da sede do batalhão por volta das 21h de sexta-feira (22). Um vigilante que trabalha nas proximidades de onde ele foi encontrado, ouviu vários tiros, e encontrou um Marea preto, com placas de Irati. O carro estava com as portas abertas. O vigilante contou para a polícia que fez uma busca pela área e achou o corpo, sem documentos, e com um coldre na cintura, o que levantou a hipótese de ser um policial. Pelo carro, a PM descobriu a identidade do soldado.

Nuca

O PM foi morto com um tiro na nuca e outros nas costas e peito. Os policiais cogitaram a possibilidade de ele ter sido assaltado, mas os bandidos descobriram que se tratava de um policial e resolveram matá-lo e abandonar o carro. Apenas a pistola 40, da corporação foi levada.

Testemunhas comentaram que, depois do trabalho, Geciel ia sair com um grupo de amigos. Ele havia passado em casa, trocado de roupa, e não foi mais visto. “Estamos todos abalados, ele era um grande colega”, contou um soldado. O crime será investigado pela delegacia de Colombo.

Carro fuzilado na Fazendinha

O policial militar da reserva, Altamir Carneiro, 49 anos, foi assassinado no final da tarde de sexta-feira. Ele foi baleado quando seguia com o seu carro, acompanhado da afilhada, pela Avenida João Bettega, nas proximidades do cruzamento da Rua General Potiguara, Fazendinha. Segundo testemunhas o carro foi atingido com vários tiros e pelo menos três acertaram Altamir.

Segundo testemunhas os autores estavam em um Siena branco e fugiram em alta velocidade sentido o bairro Portão. Altamir e a garota pediram socorro no posto de combustível. Os funcionários chamaram o Siate e ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital do Trabalhador, mas morreu horas mais tarde. A afilhada não soube dar as características dos matadores nem o motivo pelo qual Altamir foi assassinado. O crime será investigado pela Delegacia de Homicídios.